domingo, 25 de novembro de 2012

Parabéns Menininho!!!


Os nossos parabéns para o empresário José Gomes Filho, presidente da Ascap, que faz aniversário neste dia 25 de novembro.

Menininho, como é carinhosamente conhecido, participou, juntamente com diretores e associados da Ascap, do XIII Congresso das Associações Comerciais e Empresariais de Pernambuco, que aconteceu neste sábado (24), em Caruaru.

Na foto, Jussara Pereira, a nova presidente da Facep, entrega uma homenagem ao empresário de Santa Cruz do Capibaribe.

Felicidades, Menininho!
Muitos anos de vida, com saúde e paz!!!

sábado, 10 de novembro de 2012

Varejo de cama, mesa e banho faturou mais de R$ 12,7 bi em 2011


Uma pesquisa realizada pela IEMI Inteligência de Mercado avalia que ao final deste ano o setor terá crescimento de 4,2%

O varejo de cama, mesa e banho brasileiro faturou cerca de R$ 12,7 bilhões só no ano passado e o Estudo dos Canais de Varejo, elaborado pela IEMI Inteligência de Mercado, em parceria com a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), mostra que as vendas do setor deverão apresentar um crescimento de 4,2% em peças, equivalentes a um crescimento de 6,3% em reais (nominais) em 2012.

Em volumes de peças adquiridas, entre 2007 e 2011, o consumo de artigos de cama, mesa e banho no varejo brasileiro cresceu 10,1%, sendo que deste montante 90,7% foram oriundos da produção nacional. As lojas especializadas pegam grande parte deste cenário: os 28,6 mil pontos de venda desse tipo espalhados pelo Brasil são responsáveis por 66,1% dos volumes de vendas do mercado. Já as 2,6 mil lojas não especializadas em cama, mesa e banho são responsáveis por 33,9% dos volumes.

As lojas independentes (butiques, lojas de bairro) ainda são o principal canal de venda de artigos de cama, mesa e banho no País, respondendo por 36,8% do total de peças comercializadas em 2011, pelo varejo. Mas, em termos de crescimento, este foi o canal que menos cresceu, com queda de 4,5% entre 2007 e 2011 (em peças).

O canal que vem apresentando o melhor desempenho nos últimos cinco anos é o departamento não especializado (lojas que vendem outros produtos além da linha lar), com aumento de 38,8% no período.

O fraco desempenho das lojas independentes reduziu a participação deste canal de 42,4% em 2007 para 36,8% em 2011, enquanto todos os demais canais apresentaram aumento na participação. “Shoppings têm carregado monomarcas e franquias, que possuem giro alto. Multimarcas de pequeno porte não se tornam rentáveis em shoppings”, analisa o diretor do IEMI, Marcelo Prado.

Metodologia

Foi realizada uma pesquisa quantitativa com diversas empresas de varejo de todas as regiões do País, além de auditorias em pontos de venda, em São Paulo e no Rio de Janeiro, para checagem de preços e produtos informados no estudo.

Fonte: InfoMoney

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Importadores e indústria têxtil divergem em complexa batalha de interesses


A comum divergência de posição entre os importadores de materiais têxteis e a indústria brasileira do setor se intensificou na última semana. Cada lado defende com unhas e dentes os seus interesses. Diante da disputa, o Governo Federal precisa agir com muita cautela para que os principais beneficiados sejam o trabalhador brasileiro e o consumidor final desse tipo de produto. Encontrar um equilíbrio, portanto, é essencial para um desenvolvimento saudável do País.

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) tem feito uma série de pedidos de investigação de salvaguardas para proteger os seus associados. Eles ressaltam que a importação de dezenas de categorias de vestuário estão causando graves efeitos na indústria nacional.

A Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex) tem contra-atacado destacando que algumas afirmações da Abit estão incorretas e que os níveis de emprego e de produção da indústria nacional registram números melhores em 2012 em relação a anos anteriores.

Os varejistas, favoráveis aos preços mais baixos praticados no exterior, especialmente na Ásia, alegam também que a participação "ao redor de 12% de importados nas vendas do varejo de vestuário prevista para este ano, ainda representa um mercado bastante fechado".

Fonte: Portogente

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Diretoria e associados da Ascap se reúnem em mais um Encontro Interativo


Aconteceu na noite desta quinta-feira (08), na Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe (Ascap), o 4º Encontro Interativo do ano de 2012.

O evento foi aberto pelo presidente da entidade, José Gomes Filho, que apresentou os resultados das ações realizadas nos últimos três meses.


“Foi um encontro bastante produtivo, onde discutimos importantes assuntos, especialmente ligados à cadeia têxtil, como as negociações que estamos tendo junto ao Ministério do Trabalho quanto às exigências impostas ao setor confeccionista”, pontuou.

Como parte do evento, o consultor empresarial, Sandro Vasconcelos, proferiu a palestra "A crise econômica global e as consequências para o Polo de Confecções do Agreste".

Sandro, que também é gerente geral do Banco do Brasil de Arcoverde, traçou um panorama da crise mundial, enfocando os aspectos que afetam diretamente à economia têxtil da região.


“Não podemos continuar pensando apenas no mercado local porque esse tende a diminuir. Também não podemos permitir que a globalização aconteça de fora para dentro, como tem acontecido com a invasão dos produtos chineses no mercado brasileiro. É imprescindível que despertemos para a exportação”, ressaltou o palestrante.

Sandro disse que na América Latina, por exemplo, há muitos países para onde os confeccionistas poderiam exportar seus produtos. De acordo com ele, falta ao empreendedor a consciência de que ele pode atuar nesses mercados potenciais, com perspectivas reais de lucro.

Os Encontros Interativos da Ascap acontecem a cada dois meses, congregando diretoria e associados em busca do crescente desenvolvimento empresarial. O próximo encontro será a confraternização da entidade, no dia 14 de dezembro, no Centro Esportivo Pele Bronzeada, quando os empresários comemorarão os 20 anos de fundação da Ascap.

Empresas do segmento de moda passam por ajustes para então competir no mercado global


Repleto de pequenas empresas, setor tenta unir forças para aparar arestas como falta de inovação e globalização

ROBERTA CARDOSO, ESTADÃO PME

(Foto: Washinton Alves/Estadão)
Para Ronaldo Fraga, o mercado pede que a
moda seja vista hoje como arte e negócio
A definição de moda como identidade cultural, artística e comportamental de um país é ampla. No Brasil, ainda mais. Pelo tamanho e importância, o setor é uma potente locomotiva da economia nacional que estima faturar algo em torno de R$ 135,7 bilhões em 2012. São aproximadamente 30 mil empresas formais, boa parte delas de pequeno porte, apenas na cadeia têxtil e de confecção.

Apesar dos números, o mercado da moda no Brasil encara um desafio proporcional ao seu tamanho. Por meio do amadurecimento da gestão, tenta aparar arestas que ficaram abertas por falta de investimentos em inovação e em uma cultura voltada para atender o mercado externo.

A busca por avanços de toda a cadeia produtiva do setor de moda beneficia diretamente as pequenas empresas. Se estiverem estruturadas para atender uma demanda maior, há oportunidades na indústria têxtil, com o desenvolvimento de tecidos mais sofisticados e modernos; na confecção para grandes players do varejo, que podem internacionalizar suas marcas, e até no fornecimento de artesanato para compor coleções de grandes grifes.
Pensando nisso, a meta estipulada pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil (ABIT) é promover o quanto antes uma integração maior da cadeia produtiva e, dessa maneira, competir de igual para igual com o mercado estrangeiro, principalmente o asiático.
“Os impactos de eventos econômicos de escala mundial afetam o setor, que precisa entender as novas demandas e exigências de mercado como oportunidades a serem exploradas, principalmente no design de moda praia, fitness e lingerie”, analisa Rafael Cerrone Netto, diretor-executivo da ABIT.

Além da integração proposta pela indústria, há mais ações para beneficiar os empreendedores. “Estamos fazendo uma parceria com o Sebrae, dentro da São Paulo Fashion Week (SPFW), com uma incubadora. A ideia é disseminar conhecimentos de gestão e tentar mostrar aos jovens estilistas e empresários da cadeia o quanto um não funciona sem o outro”, explica Graça Cabral, do Grupo Luminosidade, responsável pela organização da semana de moda.

Fonte: Estadão PME

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Entidades representativas de Santa Cruz do Capibaribe se reúnem com presidente do Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções em Pernambuco


Alinhar as ações que beneficiem os confeccionistas e empresários do segmento têxtil do Polo de Confecções. Esse foi o intuito de uma reunião que aconteceu na tarde desta terça-feira (6), na sede da CDL Santa Cruz do Capibaribe.

O encontro contou com a presença do presidente do Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções, Edilson Tavares, que apresentou propostas de ações para a cidade. Na reunião, também estavam presentes representantes do segmento têxtil e de confecções, como o presidente da CDL, Fábio Lopes, Presidente da Associação Empresarial (Ascap), José Gomes, a presidente da Ascont, Janaina Marques, o presidente do Sindcom, Isac Aragão, o síndico do Moda Center, Valmir Ribeiro, além de outros diretores de entidades.


Na reunião Edilson sugeriu que as entidades possam se unir ainda mais para que seja criado o Núcleo Gestor Municipal e que as entidades envolvidas comecem a estudar os pontos fortes e os pontos de melhoria, para que, assim, o Núcleo Estadual proponha ações.

Fonte: Blog da CDL

Originalidade é a arma para o pequeno negócio crescer no concorrido mercado da moda

(Foto: Andre Lessa/Estadão)

Pequenos empresários precisam de criatividade e improviso
para superar os obstáculos ainda sem solução no segmento


ROBERTA CARDOSO, ESTADÃO PME

Na moda, usar a criatividade é fundamental. O requisito, básico para a concepção e desenvolvimento de coleções, também tem outra função para pequenos empreendedores que decidem investir no setor: a sobrevivência de suas marcas. “O grande trunfo do estilista é usar a criatividade”, reforça Valdemar Iódice, presidente da Associação Brasileira de Estilistas (Abest).

Estilistas à frente de empresas de pequeno porte atuam em um setor que trabalha para atender a produção em massa e, por isso mesmo, precisam buscar alternativas originais para ganhar competitividade em um segmento onde as grandes marcas já estão organizadas e amparadas por fundos de investimentos.

“O mercado é dominado por empresas que fabricam tecidos em grande escala, como Viscolycra. Para trabalhos mais autorais faltam opções sofisticadas”, analisa Fernanda Yamamoto, dona de uma loja que leva o seu nome em São Paulo.
Uma das saídas para os donos de pequenos negócios é unir-se com outras empresas, garimpar oportunidades no setor e adaptar-se às coleções que serão produzidas. “Fazer parcerias com malharias ajuda. Isso exige esforço de ambas as partes”, afirma Fernanda Yamamoto.

Mas até nessa estratégia há problemas. “Importar, às vezes, é a única solução, mas o custo é alto e nem sempre podemos contar com o fornecimento de um mesmo tecido, o que nos obriga a fazer edições limitadas”, conclui a estilista.
E os obstáculos diários de quem atua no segmento interferem na administração dos negócios. “É frustrante e torna a vida do profissional mais complicada. Não há opções e existe demanda, existem clientes”, conta o estilista João Pimenta. Especializado em moda masculina, João sente o impacto direto da falta de preparo da indústria para atender as necessidades do mercado.

Fonte: Estadão PME

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Missão técnica da área têxtil de Pernambuco visita Apucarana


Uma missão técnica, formada por representantes do setor têxtil de Pernambuco, esteve em Apucarana - PR nos últimos dias. O objetivo foi o intercâmbio de informações entre as empresas e a troca de experiências no setor produtivo e de mercado entre as regiões. Participaram 16 pessoas, entre empresários da indústria de confecção e da cadeia têxtil, representantes de instituições como Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco, organizadora, Sebrae, como apoiador, diretores da Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe (Ascap) e do Sindivest.

“Foi uma experiência bastante produtiva, permitindo a troca de informações e experiências que, certamente, vão ajudar os dois lados envolvidos”, afirma Erika Galindo, que atua como assistente técnica da Federação das Indústrias de Pernambuco – Fiepe.

Em Apucarana, com o apoio da ACIA, foram visitadas as empresas Reverso, Stop Jeans, Boneleska, VDR Jeans, Surf Girl e Márcia Barbieri. “Elas abriram as suas portas e nos receberam com muito carinho, mesmo numa época de alta produção. Agora esperamos recepcionar os representantes dessas empresas no Agreste de Pernambuco para que esta troca seja completa”, afirma Christianne Fiusa, da empresa de consultoria J & B de Albuquerque.

Presidente da Ascap, José Gomes Filho, divulgando
o Moda Center Santa Cruz em terras paranaenses

A Fiepe possui uma Unidade Regional instalada há 16 anos na cidade de Caruaru, tendo como principal objetivo interiorizar suas ações. Trata-se da primeira unidade da Fiepe no interior de Pernambuco. “Neste período, a Unidade Regional apoia os projetos empreendedores, tendo um papel importante no crescimento e desenvolvimento das indústrias da região agreste”, acrescenta Christianne.

Segundo ela, foi dentro desse espírito que, no período entre 23 e 27 deste mês, foi promovida, em parceria com o Sebrae, a Missão Técnica Empresarial ao Paraná, incluindo, além de Apucarana, visitas técnicas a empresas e centros comerciais das cidades de Cianorte, Maringá e Terra Roxa. O grupo visitante demonstrou interesse em conhecer os diversos segmentos da cadeia têxtil na moda jovem, infantil, masculino, feminino e fardamentos (malha, jeans, camisaria, etc).

Com informações da TNOnline

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

4 clichês que os vendedores devem parar de usar já


  Especialista fala sobre as frases feitas que atrapalham a venda e até espantam o cliente

Quais clichês os vendedores devem parar de usar?

Toda venda bem-sucedida nasce de uma relação de confiança entre um vendedor e o cliente. Por isso, o uso de jargões populares, mentiras ou falar demais podem ser erros fatais durante um processo de negociação. Consumidores gostam de ser ouvidos e sentir que estão fazendo a melhor escolha ao adquirir um produto ou serviço.

1) Foi feito para você
Uma situação comum, e que provavelmente muitos já passaram por ela, é o provador de loja. Existem vendedores que gostam de usar expressões como "essa roupa ficou perfeita, até deixou você mais magro" ou "parece que essa peça foi feita especialmente para você", essas frases podem demonstrar para o cliente que a verdadeira preocupação está apenas em fechar a venda de olho na comissão.

2) Só isso?
Cuidado também com expressões que desdenhem do poder de compra das pessoas. Quando um cliente ouve "tem certeza que é só isso?" ele pode entender que a compra dele é insignificante para a loja.

3) Você não vai encontrar oferta melhor
Dizer também que "não existe nada melhor no mercado" ou "pode pesquisar, tenho preços imbatíveis" podem ser erros graves. Subestimar a concorrência não é a melhor saída. Aliás, evite citar o trabalho concorrente, não dê motivos para que o cliente busque outras propostas e foque em provar por que o seu produto é melhor. Aposte nos diferenciais, nas vantagens e benefícios que ele proporcionará e sugira o fechamento da compra com base nesses argumentos.

4) “Querida...”
Intimidade em excesso com o cliente também pode ser uma atitude negativa. Expressões como "flor", "amiga" e "querida" podem incomodar, pois cada pessoa tem um perfil e um motivador de compras. Portanto, converse, mas saiba respeitar os limites. Não force uma aproximação, isso poderá ter um resultado contrário ao que se esperava. Já foi o tempo em que o "bom de papo" era considerado o melhor vendedor. Estabelecer um diálogo é importante, mas é necessário entender que cada atendimento terá características diferentes.

Fonte: Exame

domingo, 4 de novembro de 2012

Brasileiro planta 10 mil hectares de algodão no Sudão


O brasileiro Gilson Pinesso decidiu empreender no Sudão, uma nação africana marcada por violentos conflitos étnicos e religiosos. Atualmente, planta quase 10 mil hectares de algodão por safra. Neste mês, viajará ao país para supervisionar a colheita. O empresário do agronegócio baseado em Mato Grosso do Sul diz que, com custos muito mais baixos, as terras do Sudão garantem uma produtividade semelhante à brasileira.

A experiência no Sudão, iniciada em 2010, fez com que Pinesso se animasse também a iniciar um projeto em Moçambique. O país já havia atraído a atenção de outros grupos, incluindo o gaúcho SLC Agrícola, que anunciou a intenção de se internacionalizar no início deste ano, mas desistiu ao descobrir que teria de atender às exigências de lideranças locais para conseguir uma área relevante para plantar.

De acordo com Pinesso, depois de entender as regras locais, é relativamente fácil fazer negócios nos países africanos. Ele diz que o processo inicial é desafiador, mas que os governos têm boa vontade em ajudar projetos que gerem emprego e renda, especialmente na zona rural./F.S.

Fonte: Estadão

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Vestuário atrai mais investidores

Com previsão de atingir faturamento de R$ 156,9 bilhões este ano no Brasil, o varejo de vestuário respondeu por 16% do volume de fusões e aquisições do comércio nos últimos cinco anos. De acordo com levantamento da PwC, o setor só ficou atrás do de shoppings centers, com 39% das operações, e ganha de farmácias (11%), supermercados (9%) e varejo de alimentos e bebidas (3%).

Demais ramos, como brinquedos e eletrodomésticos, representaram o restante das transações do comércio.

Alexandre Pierantoni, sócio da área de fusões e aquisições da PwC, diz que, nos próximos anos, o segmento de moda continuará movimentando um grande volume de operações. "O setor é muito pulverizado", afirma. De fato, as quatro maiores redes de vestuário do Brasil (Renner, C&A, Riachuelo e Marisa) detém juntas apenas cerca de 10% do varejo de vestuário nacional, aponta um relatório produzido pelo CGD Securities.

Este cenário, aberto para consolidação e ganhos de escala, tem atraído cada vez mais os fundos private equity ao setor, diz Pierantoni.

Este ano, a maior transação no varejo foi na área de vestuário: a compra de 70% rede de lojas de departamento fluminense Leader, pelo braço de investimento em participações BTG Pactual, por cerca de R$ 1 bilhão. E um novo sócio, o fundo Apax Partners negocia agora sua entrada no capital da empresa, apurou o Valor.

De 2006 para cá, o varejo de vestuário cresce a uma média de 10,9% ao ano, em termos nominais, de acordo com levantamento da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex). Segundo Pierantoni, o que mais atrai as gestoras é o alto grau de sensibilidade do setor ao aumento de renda da população. "Em geral, as pessoas não compram mais comida ou remédio por que passam a ganhar mais. Há um limite. Com roupa e calçados, isso não acontece", explica.

Por razões como essa, a Tarpon decidiu investir de novo em moda este ano, após embolsar lucro com venda da sua fatia na Arezzo, varejista de calçados. O alvo foi a grife paranaense Morena Rosa, da qual o fundo comprou uma participação de 60%, por R$ 240 milhões, em março.

A fabricante da calçados Alpargatas também quis garantir seu espaço no varejo de roupas. Com intuito de diversificar o portfólio, adquiriu 30% da Osklen e, em até 17 meses, pretende assumir o controle da empresa fundada pelo estilista Oskar Metsavaht, com a compra de uma fatia adicional de 30%.

O valor total da operação vai depender dos resultados futuros da Osklen. Por enquanto, a empresa pagou R$ 67 milhões como primeira parcela. A Alpargatas não descarta a possibilidade de comprar outras empresas de moda de luxo, segmento que costuma apresentar boas margens.

Ainda no nicho classe A, a Restoque, dona da Le Lis Blanc, também se movimentou. Pagou R$ 10 milhões à Marisol pela marca Rosa Chá, de moda praia, com planos de expandir uma rede de lojas com a bandeira.

Os varejistas on-line de moda também tem atraído o interesse de fundos. Com previsão de faturar R$ 1 bilhão este ano, a loja virtual Dafiti, controlada pelo Rocket Internet, recebeu aporte do J.P. Morgan, que pagou cerca de R$ 90 milhões por uma fatia minoritária na empresa.

Em acessórios, a fabricante de relógios Technos, controlada pelas gestoras Dynamo e Victoria Capital Partners, se fortaleceu no varejo com a aquisição da rede de franquias Touch. O valor da operação poderá chegar a R$ 40 milhões, com metade desse montante atrelado aos resultados da empresa nos próximos anos.

A Chilli Beans, varejista de óculos e relógio com faturamento de R$ 148 milhões no ano passado, chamou atenção do Gávea, que assumiu uma fatia de 30% da empresa. Caito Maia, fundador e presidente da companhia, quer utilizar os novos recursos para acelerar os planos de internacionalização da marca. O valores do negócio não foram divulgados.

Fonte: Valor Econômico