Uma pesquisa realizada pela IEMI Inteligência
de Mercado avalia que ao final deste ano o setor terá crescimento de 4,2%
O
varejo de cama, mesa e banho brasileiro faturou cerca de R$ 12,7 bilhões só no
ano passado e o Estudo dos Canais de Varejo, elaborado pela IEMI Inteligência
de Mercado, em parceria com a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX),
mostra que as vendas do setor deverão apresentar um crescimento de 4,2% em
peças, equivalentes a um crescimento de 6,3% em reais (nominais) em 2012.
Em
volumes de peças adquiridas, entre 2007 e 2011, o consumo de artigos de cama,
mesa e banho no varejo brasileiro cresceu 10,1%, sendo que deste montante 90,7%
foram oriundos da produção nacional. As lojas especializadas pegam grande parte
deste cenário: os 28,6 mil pontos de venda desse tipo espalhados pelo Brasil
são responsáveis por 66,1% dos volumes de vendas do mercado. Já as 2,6 mil
lojas não especializadas em cama, mesa e banho são responsáveis por 33,9% dos
volumes.
As
lojas independentes (butiques, lojas de bairro) ainda são o principal canal de
venda de artigos de cama, mesa e banho no País, respondendo por 36,8% do total
de peças comercializadas em 2011, pelo varejo. Mas, em termos de crescimento,
este foi o canal que menos cresceu, com queda de 4,5% entre 2007 e 2011 (em
peças).
O
canal que vem apresentando o melhor desempenho nos últimos cinco anos é o
departamento não especializado (lojas que vendem outros produtos além da linha
lar), com aumento de 38,8% no período.
O
fraco desempenho das lojas independentes reduziu a participação deste canal de
42,4% em 2007 para 36,8% em 2011, enquanto todos os demais canais apresentaram
aumento na participação. “Shoppings têm carregado monomarcas e franquias, que
possuem giro alto. Multimarcas de pequeno porte não se tornam rentáveis em
shoppings”, analisa o diretor do IEMI, Marcelo Prado.
Metodologia
Foi
realizada uma pesquisa quantitativa com diversas empresas de varejo de todas as
regiões do País, além de auditorias em pontos de venda, em São Paulo e no Rio
de Janeiro, para checagem de preços e produtos informados no estudo.
Fonte: InfoMoney