terça-feira, 31 de julho de 2012

Programa SEI do Sebrae é desenvolvido na Ascap





Composto de soluções que tratam de temas básicos para gestão e fortalecimento dos negócios dos novos empreendedores brasileiros, o Programa SEI do Sebrae está sendo desenvolvido, na modalidade oficina presencial,  na Ascap - Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe.

O programa teve início no último dia 25 com o tema SEI Vender, ministrado pelo consultor Fernando Shuller, que ensinou os participantes a pensar o seu negócio, adaptar-se às necessidades do mercado, preparar seus produtos e serviços para conquistar mais clientes e ampliar as possibilidades de crescimento e expansão.

No dia 26, foi a vez do consultor Marco Antônio ministrar o SEI Comprar, que objetivou preparar o empresário para comprar bem, adquirir o que necessita com qualidade, preços e prazos de pagamento favoráveis às necessidades de seus clientes e aumentar a lucratividade.

O programa SEI do Sebrae superou a expectativa de público. De acordo com o presidente da Ascap, José Gomes Filho, a iniciativa da entidade em trazer o programa para Santa Cruz do Capibaribe, demonstra o compromisso da Ascap de capacitar o empresariado local.

Confira os temas que serão abordados até o final do programa:

Dia 08/08 - SEI Controlar Meu Dinheiro - sobre finanças e como controlar o dinheiro da empresa e o fluxo de caixa. Entender a diferença entre o seu dinheiro e o da empresa e saiber elaborar o controle diário de entradas e saídas do seu negócio.

Dia 09/08 - SEI Empreender - Compreender os princípios do empreendedorismo, descobrir mais sobre o seu potencial empreendedor e aprenda a agir de forma consciente e responsável na tomada de decisões do seu próprio negócio.

Dia 22/08 - SEI Unir Forças Para Melhorar - descobrir as vantagens de empreender coletivamente. Entender que se organizar para realizar ações coletivas facilita a superação de problemas, desafios e necessidades comuns.

Dia 23/08 - SEI Planejar - aprender a organizar o seu negócio para se adaptar às necessidades do mercado, dispor de produtos e serviços com qualidade e ampliar as possibilidades de crescimento e expansão do seu negócio de maneira sustentável.

Dia 29 - SEI Administrar - aprender a planejar seu negócio e a desenvolver suas características como empreendedor e descubra como melhorar os resultados, contornar e evitar problemas. Saber como traçar o caminho do seu negócio em direção ao sucesso.

No encerramento do SEI, dia 30 de agosto, os participantes terão uma palestra sobre o MEI (Micro Empreendedor Individual), ministrada pelo consultor Wellington Falcão.

Programa ajudará fabricantes de doces e confecções a se reinventar


HELTON SIMÕES GOMES
DE SÃO PAULO

O governo começará em agosto a conduzir um programa para ajudar empresas médias a elaborar planos de inovação (estratégias para desenvolver novas áreas de negócio e novos produtos).

As primeiras a participar serão confecções de uniformes e de tecidos profissionais e fabricantes de balas e chocolates. Já há negociação para estender a outros setores --o mais adiantado é o de máquinas para a indústria sucroalcooleira.

Ao todo, participarão 32 do setor de confecções e 25 da área de balas e chocolates.

Segundo Caetano Ulharuzo, especialista em projetos da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), órgão responsável pela condução da iniciativa, os setores serão os precursores porque precisam reinventar a forma como seus produtos são consumidos atualmente.

Um tem que criar doces que tragam algum benefício à saúde, para fugir do patrulhamento da geração saúde e atingir outros públicos, como idosos e diabéticos.

O outro tem que desenvolver novos tecidos que possam ser utilizados em roupas casuais. "Desenvolvendo esse segmento, podemos impulsionar toda a indústria têxtil", avalia Ulharuzo.

Segundo ele, já há tecnologia empregada em roupas profissionais que poderia ser incorporada à moda casual. É o caso das fibras antichamas e antieletricidade estática usadas pela Petrobras.

Para se reinventar, as empresas terão que ampliar seu raio de atuação. Novos ramos serão um dos conteúdos obrigatórios do programa, que também vai incluir formas de produção e negociação de tecnologia (royalties, licenciamento e venda de patentes) e fontes privadas e públicas para financiar projetos inovadores.

Além desse módulo, haverá consultoria customizada para sanar as falhas em inovação de cada empresa.

O programa dura 15 meses e a participação é gratuita.

Ainda há vagas. Os interessados devem entrar em contato com as associações industriais Abit (têxtil e confecções) e Abicab (chocolates, balas e amendoim).
A seleção dos participantes será feita pela ABDI.

Fonte: Folha de S.Paulo

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Prêmio Nacional de Inovação inscreve até 31 de agosto



O Prêmio Nacional de Inovação é uma iniciativa da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) e visa o reconhecimento de empresas brasileiras que contribuem para o aumento da competitividade do país por meio da utilização de sistemas e técnicas voltados para o aprimoramento da gestão da inovação, bem como por meio da implementação de projetos inovadores.

Promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e o Movimento Brasil Competitivo (MBC), com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
  
Categorias:

·  EMPRESA – Gestão da Inovação
·  EMPRESA – Agente Local de Inovação
·  PROJETO – Inovação Tecnológica
·  PROJETO – Modelo de Negócios

Modalidades:

·  MODALIDADE 1: igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
·  MODALIDADE 2: superior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) e menor ou igual a R$ 16.000.000,00 (dezesseis milhões de reais).
·  MODALIDADE 3: superior a R$ 16.000.000,00 (dezesseis milhões de reais).


Prazo para Inscrição:

31 de agosto de 2012

Público-alvo:

Micro e pequenas empresas - indústria, comércio e serviços

Médias e grandes empresas - indústria


Para mais informações acesse o site: http://www.premiodeinovacao.com.br

Indústria têxtil é responsável pelo consumo de 3% de toda a água do planeta


A notícia de que a indústria da moda consume 3% de toda a água disponível no mundo chega a assustar, ainda mais quando se constata que toda essa água é utilizada, por exemplo, para as lavagens das calças jeans. Diante desse cenário, a gerente de novos negócios da WGSN Brasil – empresa especializada em pesquisa de tendências de comportamento de consumo, Clarissa Araújo, reforça a ideia de que hoje não é possível fugir das ações sustentáveis.

“A sustentabilidade já é um assunto bastante discutido, mas ainda não poucas empresas do segmento da moda que adota medidas que busquem minimizar os impactos no meio ambiente”. Clarissa Araújo foi uma das palestrantes no segundo dia do Vitória Moda Show 2012, com o tema “Sustentabilidade e moda”.

Na palestra, proferida na tarde desta quinta-feira (26), a gerente lembrou, no entanto, que a sustentabilidade não envolve apenas poupar água, e sim todo o processo de produção das vestimentas até a escolha dos materiais. Segundo Clarissa, a tecnologia também pode ser uma grande aliada para que a indústria têxtil brasileira consiga desenvolver ações mais sustentáveis. “O mercado nacional tem muita potencialidade, pois os brasileiros são muito criativos”, frisa a gerente. Ela também ressalta que o Brasil é a “bola da vez” e só está precisando investir e valorizar mais as marcas nacionais.

“Acredito que o maior entrave para que a moda brasileira seja mais sustentável é a falta de mecanismos de cobrança. O governo precisa ser mais rigoroso com as empresas, assim como já é no caso da proibição do despejo de tinta nos rios, por exemplo”. A gerente da WGSN Brasil reafirma a importância do próprio consumidor ser um agente regulador das ações sustentáveis das empresas.

“Na hora de comprar, é o cliente quem escolhe se vai dar lucro para uma organização poluente ou não. Então, está nas mãos dos próprios consumidores a sustentabilidade no mundo da moda”. Ainda segundo ela, é melhor começar a ser sustentável enquanto não é obrigatório, pois quando começarem a proibir algumas ações vai ser mais difícil se adaptar de uma hora para outra.

Fonte: ES HOJE

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Carrefour é multado por não mostrar composição têxtil de seus produtos


O TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) manteve a multa aplicada pelo Inmetro ( Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) contra o Carrefour Comércio e Indústria. Segundo a decisão, a punição foi imposta porque a empresa deixava de fornecer a composição têxtil dos produtos.

De acordo com os autos, a empresa recorreu ao tribunal com o argumento de que a multa seria indevida e ilegal, “porque amparada tão somente na Resolução 04/92 do Conmetro (Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), violando o princípio da reserva legal”.

O relator, juiz federal convocado Rodrigo Navarro de Oliveira, ao analisar o caso, citou entendimento do STJ (Superior Tribunal de Justiça), de que “estão revestidas de legalidade as normas expedidas pelo Conmetro e Inmetro, e suas respectivas infrações, com o objetivo de regulamentar a qualidade industrial e a conformidade de produtos colocados no mercado de consumo".

Ele destacou que esses órgãos dotados da competência legal atribuída pelas Leis 5.966/1973 e 9.933/1999 e ainda que tratam de interesse público e agregam proteção aos consumidores finais.

O juiz federal Rodrigo Navarro de Oliveira finalizou seu voto destacando que o convênio entre o Ipem/MG e o Inmetro, autorizando a aplicação de multas pelo segundo, está de acordo com o art. 5.º da Lei 5966/73, pois não há óbice a tal delegação pelo Inmetro.

Com tais fundamentos, a Turma Suplementar, de forma unânime, negou provimento à apelação formulada pelo Carrefour Comércio e Indústria Ltda., nos termos do voto do relator.

Número do processo: 00324845220004013800

Fonte: Última Instância

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Apostila - Têxtil e Confecção: Inovar, Desenvolver e Sustentar - CNI - DIRET - ABIT


Os números referentes às empresas, empregos, investimentos, tecnologia e perfil da indústria têxtil e de confecção do Brasil, constantes deste fascículo, evidenciam sua importância no contexto das metas da Rio+20, de promover o desenvolvimento sustentável, que sintetizam a preocupação de todos os povos e organismos multilaterais com o importante tema. No entanto, as dimensões macroeconômicas de um setor, por mais relevantes que sejam, não bastam para alinhá-lo plenamente a esses objetivos e torná-lo protagonista da conquista de um futuro próspero e ambientalmente saudável. Este é um desafio conjunto que envolve governos, empresas, organismos não governamentais, instituições de ensino e pesquisa, cidadãos, enfim, toda a sociedade.

Antes de tudo, é preciso compromisso e responsabilidade perante o desafio-síntese da sustentabilidade: conciliar o crescimento econômico, a erradicação da miséria e a preservação ambiental e dos recursos naturais. Ou seja, é imprescindível que as atividades produtivas continuem assumindo atitudes corretas sob o ponto de vista socioambiental, apoiadas por um ambiente macroeconômico favorável e de marcos regulatórios consistentes e factíveis.
É exatamente este o pressuposto que norteia a indústria têxtil e de confecção.

Acreditamos que o ser humano e seu bem-estar devam ser devidamente entendidos como a finalidade prioritária do capitalismo democrático. Por isso, nossa entidade de classe estimula e atua no sentido de que sejam práticas recorrentes do setor a produção mais limpa, boas condições de trabalho e oferta de empregos com visão social, bem como tecnologias de tecidos e roupas respeitosas à origem ética e ecológica da matéria-prima e à saúde e conforto dos usuários.

Tais valores, que precisam ser globais para estabelecer isonomia competitiva no plano econômico e efeitos amplos quanto à sustentabilidade ambiental, disseminam-se geometricamente no setor, em todo o território brasileiro. Consolidam-se em nossa atividade a consciência do papel da indústria na construção de uma sociedade melhor e mais justa e o conceito de que o homem e suas organizações não são senhores e sim partes da natureza!


Fonte: Textile Industry

terça-feira, 24 de julho de 2012

NOVIDADE – Linha de máquinas industriais da Singer reduz consumo de energia em 70%



Uma das grandes preocupações da indústria brasileira é o alto custo da energia elétrica no País.

Para os empresários do setor de confecções, a boa notícia é que está chegando ao mercado a nova linha de máquinas de costura industrial da Singer equipada com motores Energy Saving.

São produtos que consomem menos energia, proporcionando uma economia que pode chegar até 70% e contribuindo para a preservação dos recursos naturais.

A novidade poderá ser conferida durante a Febratex (Feira Brasileira para a Indústria Têxtil), entre os dias 14 e 17 de agosto, em Blumenau (SC).

Esse tipo de motor é uma tendência futura e, embora já estivesse sendo utilizado há alguns anos em máquinas de alto desempenho e tecnologia, só agora, com o barateamento dos componentes, torna-se viável em diferentes aplicações, como em máquinas de costura.

O gerente de Marketing da Singer para a América Latina, Fabio Massaru Narahara, explica que o controle eletrônico do motor é que leva à redução do consumo de energia. “O motor convencional de fricção gasta energia por ficar funcionando de forma contínua, já o Energy Saving consome energia apenas quando a máquina é acionada”, explica.

Além da economia energética, os novos modelos de máquinas de costura possuem recursos como ajuste eletrônico de velocidade do motor e controle de posição de parada da agulha, que simplificam a utilização da máquina e aumentam a produtividade. Os motores Energy Saving também são mais silenciosos, não se aquecem e requerem menos manutenção por ter uma construção mais robusta e tecnológica.

“Todos esses recursos proporcionam redução de despesas de custo de produção e aumento de produtividade, além de tornarem o ambiente de trabalho mais agradável”, ressalta Narahara.

O portfólio industrial da Singer inclui máquinas que atendem às necessidades do segmento, como retas mecânicas e eletrônicas para todos os tipos de tecidos, overloques, interloque, galoneiras (goleiras), pespontadeiras, ziguezagues, caseadeira, botoneira, travete mecânica e eletrônica, além de máquinas de corte a disco e corte a faca.

Os motores Energy Saving estarão disponíveis para as famílias de produtos 191D para costura reta, 321C para overloques/interloque e 522D e 542D que são as galoneiras de base plana e cilíndrica.

Sobre a Febratex

Em 2012, a Febratex contará com uma área total de 15 mil metros quadrados para exposição, onde reunirá 350 estandes com mais de 1900 marcas representadas. A Singer estará presente ao evento com um estande de 110 metros quadrados expondo todo o portfólio e também é patrocinadora do Brasil Fashion Designers Sul, que acontece no dia 13 de agosto. Além da feira, será realizado paralelamente o Seminário Tecnológico promovido pela ABTT (Associação Brasileira de Técnicos Têxteis).

Serviço:
Quando: de 14 a 17 de agosto de 2012, das 14 às 21 horas.
Onde: Parque Vila Germânica/PROEB (Rua Alberto Stein, 199, Velha Blumenau-SC)

Mais informações:
(19) 3258-2742 / (19) 9603-2325 | ilone@pontodanoticia.com.br

Semana de Moda de Miami coloca Plus Size e modelos bronzeadas na passarela


O quarto dia do Mercedes-Benz Fashion Week Swim, em Miami, foi bastante democrático. O domingo (22) foi o dia com a maior programação da semana, totalizando 8 desfiles, e as passarelas montadas no hotel The Raleigh, em Miami Beach, receberam desde modelos plus size até as artificialmente bronzeadas.

O dia começou com a apresentação da grife BCBGMaxAzria. Enquanto algumas modelos desfilavam com os pés no chão, outras deram suas passadas com rasteirinhas. Na coleção da marca, se destacam os biquínis maiores compostos por hot pants ou calvinhas com saia. Apesar disso, as peças eram bastante recortadas e com estampas modernas.

A Gottex foi a segunda a se apresentar. A estilista apostou em uma linha bastante elegante para o verão 2013.  As modelos se apresentaram com sandálias altíssimas, maiôs recortados e com decotes ousados, estampas étnicas, florais e tribais. Os acessórios, como cangas de tecido fluído e turbantes, ganharam destaque.

Em seguida, a Red Carter subiu na passarela com uma linha nada minimalista por conta da grande quantidade de acessórios usados pelas modelos. Entre eles, maxi brincos, colares e pulseiras, plumagens colocadas como asas nas costas, esmaltes coloridos e até mesmo perucas. Os maiôs apareceram cheios de recortes e estampas simétricas e os biquínis vieram com calcinhas pequenas.

Além dos biquínis com calcinha grande, maiôs estruturados e tops elaborados com babados, a L*Space By Monica Wise levou para a passarela modelos artificialmente bronzeadas. Elas desfilaram com a pele em tons avermelhados e dourados. Os colares, cangas e pulseiras foram responsáveis por finalizar os looks.

A marca australiana White Sands também se apresentou neste domingo. A linha delicada e feminina apareceu para o verão 2013 recheada de candy colors. Além disso, os biquínis ganharam versões maiores com top cropped e hot pants e os shorts, algumas vezes, tomam o lugar das tradicionais cangas.
Luli Fama levou para a passarela a La Dolce Vita Miami, coleção com cartela de cores fortíssima e peças com mix de texturas e estampas. A apresentação também ganhou destaque por conta do pequeno show estilo cabaré, com direito a música ao vivo.

A Suboo foi além dos biquínis e colocou na passarela vestidos com detalhes em peplum e saídas de praia mais ousadas. Os biquínis foram combinados com blusas de crochê ou caftãs esvoaçantes.

Já a Rose by Vanessa Jean fugiu do tradicional e, no lugar da tradicional passarela, colocou as modelos "expostas" para seus convidados. Modelos plus size também tiveram vez e todas apareceram com looks ousados, com capas, sapatos extravagantes e muitos bordados.

O evento termina nesta segunda-feira, com a apresentação de mais 5 grifes.

PARABÉNS A ESTE GRANDE PARCEIRO...

Mário César é gestor de projetos de confecções do Sebrae e atua especificamente no Polo das Confecções de Pernambuco. Em Santa Cruz do Capibaribe, Mário César é um grande incentivador desse crescimento e está sempre atento a todas as demandas dos empresários da cidade. Com muitas parcerias, Mário contribui para o desenvolvimento da Capital das Confecções. Por isso, no dia de hoje, em que ele faz idade nova, nós da Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe, na pessoa do presidente José Gomes, Diretoria, associados e colaboradores, temos a honra de lhe desejar muita paz, saúde e felicidade. Parabéns Mário, que você continue sendo essa pessoa maravilhosa que sempre foi.

Projeto Fiepe Itinerante chega a Santa Cruz do Capibaribe


A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) lança em  Santa Cruz do Capibaribe, nesta quinta-feira (26), o projeto Fiepe Itinerante/ Edição Agreste.

Com o apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas, Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe – ASCAP e Prefeitura Municipal, o projeto acontecerá na CDL, no horário das 8h às 18h.

O Fiepe Itinerante, que nasceu de uma ação piloto em Garanhuns, disponibiliza serviços como consultorias em comércio exterior,  jurídica, ambiental, entre outros. Também serão oferecidos serviços de qualificação profissional e pesquisa de mercado. O projeto também realizará um levantamento de demandas dos industriais de pequeno e médio porte de cada cidade visitada para oferecer soluções práticas e realistas de acordo com a situação do setor local.

Na semana passada, o projeto percorreu o Sertão, visitando as cidades de Araripina, Salgueiro e Petrolina. O Fiepe Itinerante faz parte de um programa de interiorização das ações da entidade, para fortalecer a indústria local, melhorar a competitividade empresarial e criar condições para a redução das desigualdades regionais, estendendo o desenvolvimento econômico e social a todo o Estado.
  
A programação do Fiepe Itinerante também prevê visitas a Toritama (29/08), Belo Jardim (27/09), Garanhuns (18/10) e Gravatá (22/11).

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Sucesso de público em mais um curso de Desenvolvimento de Coleções

A Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe – ASCAP promoveu, no mês de junho, em parceria com o Sebrae e o Senac, mais um curso de Desenvolvimento de Coleções, ministrado pelo professor Luiz Clério.

O curso aconteceu na sede da associação e teve como principal objetivo favorecer a compreensão de metas, planejamento, construção e desempenho da coleção de moda para a temporada, dentro dos padrões mercadológicos e estéticos das informações de tendências de moda.

Dentre os principais pontos que foram abordados no curso, destaque para a compreensão e definição, com enfoque para a necessidade da especificação e do planejamento das metas e intenções da coleção no mercado em que se propõe atuar.

Tendências também foi um assunto bastante abordado no curso. 

Sebrae e ASCAP realizará o Programa SEI para os profissionais da beleza


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Clima e endividamento freiam alta do setor têxtil


O clima mais quente e a economia mais fria no Brasil reduziram as vendas e devem colocar um freio nos bons rendimentos das ações das empresas de varejo de vestuário e calçados listadas na bolsa. Como resultado, o valor de mercado das sete companhias do setor com maior volume de negociação, que aumentou R$ 5,21 bilhões de dezembro até ontem, deve recuar.

No entanto, a previsão para o desempenho das ações em médio prazo continua positiva, devido às perspectivas de aumento das receitas no final do ano pelo período de festas.

Diante disso, analistas indicam uma postura neutra para os papéis: quem tem deve mantê-los em carteira, enquanto quem não tem deve esperar o recuo dos preços das ações se quiser comprar. “A recomendação é manutenção do papel, na expectativa de que melhore a situação ao longo do ano, passado o segundo trimestre”, afirma o analista da SLW Corretora, Cauê Pinheiro. Sandra Peres, da Coinvalores, concorda: “Nossa recomendação é para manter as ações na carteira no médio e longo prazo.” As temperaturas mais elevadas no Brasil registradas durante o inverno prejudicaram as vendas de roupas e calçados mais quentes, que têm margens mais elevadas. Isso deve ser demonstrado na temporada de resultados do setor, iniciada hoje com a divulgação dos dados da Hering após o fechamento do mercado. Para se ter uma ideia, a corretora americana Raymond James prevê um ganho por ação da empresa em R$ 0,43 no segundo trimestre do ano, queda de 8% frente ao mesmo período do ano anterior.

Além disso, o setor de calçados e roupas foi prejudicado pelo alto endividamento das famílias, que passaram a gastar mais com itens como eletrodomésticos e carros, que foram alvos de incentivos do governo via redução de impostos, lembra Pinheiro, da SLW. Os incentivos desviaram o consumo de roupas e sapatos para esses outros bens no período.

“O frio chegou tarde neste ano, mais próximo da troca de coleção, o que é outro fator que deve afetar o resultado do segundo trimestre das empresas”, afirma Sandra, da Coinvalores, indicando que muitas varejistas estão fazendo liquidação, o que penaliza as margens, para poder desovar os estoques de roupas de frio. “A recuperação virá principalmente no último trimestre, mas mesmo assim não vamos ver mais crescimentos tão fortes para o setor de varejo têxtil e de calçados como em anos anteriores.” As preferidas De acordo com Sandra, que analisa de perto Marisa, Hering e Renner, esta última é a mais indicada para se ter em carteira.

“Minha primeira opção no setor é a Renner, por conta do fato de a empresa ter margem maior e equilíbrio entre custos e despesas”, diz a analista.

A equipe de análises da Planner Corretora, por sua vez, prefere as ações da Hering e da Arezzo, pelo modelo de negócio desenvolvido. “Elas têm marcas fortes e expansão por franquia. Não necessitam de grandes investimentos para poder crescer, o que gera alta rentabilidade sobre o capital”, diz.

De olho em todos esses itens, a Raymond James afirma que prefere a Restoque, dona da marca Le Lis Blanc, Rosa Chá e outras, que tem um foco maior nas classes A e B e, portanto, sofre menos com o risco de crédito. “Além disso, a companhia deve sustentar um forte crescimento graças ao aumento da sua rede de lojas e estratégia decrescimento orgânico”.

Em calçados, a corretora prefere a Alpargatas, devido à previsão de forte crescimento no longo prazo e à força das marcas, entre elas Havaianas e Mizuno. No entanto, a Raymond James reduziu o preço-alvo das ações das companhias de R$ 14 para R$ 13 e da Restoque de R$ 19 para R$ 17. 

Fonte: Abrapa

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Sebrae em São Paulo produz guia com tendências para 2014


Material destaca informações como perfil do consumidor e oportunidades de negócios em dez segmentos da economia

Marcelo Araújo

Brasília – O Programa Sebrae 2014 reúne um conjunto de ações para que empresários de pequenos negócios aproveitem as oportunidades nas 12 cidades-sede do mundial de futebol. Com este enfoque, o Sebrae em São Paulo, editou uma série de três publicações. O primeiro volume, já disponível no portal da instituição, tem o título Tendências de Negócios e Perfil dos Consumidores para 2014.

O guia foi lançado no dia 28 de junho, durante um evento do Programa Sebrae 2014 na capital paulista, que tinha como tema Gestão e Sustentabilidade. Além do formato digital, na ocasião foram distribuídos 1,5 mil exemplares impressos.

O material traz tendências de negócios nos dez setores da economia levantados no Mapa de Oportunidades para as Micro e Pequenas Empresas nas Cidades-Sede, uma parceria do Sebrae com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os textos dão dicas de como aproveitar o momento favorável às micro e pequenas empresas (MPE). Ao falar do Agronegócio, por exemplo, o guia aponta como promissor o mercado de orgânicos. “São alimentos cuja produção respeita o meio ambiente e preserva ao máximo a qualidade”, diz o conteúdo.

A publicação também apresenta o perfil de consumo de turistas de cinco países esperados para vir ao Brasil na Copa do Mundo FIFA 2014: Alemanha, Argentina, Espanha, México e Japão. “Há informações sobre costumes, comportamento de consumo, sua relação com o futebol, curiosidades do país e até as principais palavras do idioma para ajudar na comunicação com eles”, explica o superintendente do Sebrae em São Paulo, Bruno Caetano.

Perfil do turista

Para José Bento Desie, consultor do Sebrae em São Paulo, o guia aborda uma série de questões de interesse do empreendedor, como o que muda no cenário empresarial e o que busca o consumidor. “O Brasil está acostumado a receber turistas, porém, para o mundial teremos visitantes com perfil diferenciado. Atentos a isso, precisamos trabalhar temas para incentivar a competitividade dos nossos clientes, os proprietários das micro e pequenas empresas”, afirma José Bento.

O segundo volume do guia será lançado no dia 18 de setembro, durante um encontro sobre inovação. Nele, haverá o perfil de visitantes dos Estados Unidos, Chile, Uruguai, França e Itália. Espera-se que o terceiro exemplar saia em dezembro. Esse volume terá informações sobre o turista nacional.

José Bento Desie acredita que a série produzida pelo Sebrae em São Paulo pode ajudar empreendedores de outros estados. “As tendências que apresentamos são internacionais, podendo ser adaptadas à realidade local”, afirma. Ele lembra que uma dessas tendências está na busca por produtos e serviços com características brasileiras.

Serviço:
Agência Sebrae de Notícias: (61) 3243-7852/ 2107- 9104/ 3243-7851/ 9977-9529
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
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Sebrae em São Paulo - (11) 3177-4831


Fonte: Sebrae São Paulo

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Grifes investem pesado em roupas e lingeries plus size

Duloren investe em lingeries GG Foto: Divulgação

Por Luiza Souto

Elas já foram musas inspiradoras de grandes pintores e artistas plásticos há algumas décadas. Com o passar do tempo, viraram motivo de piada e sinônimo de descuido quando modelos super magras começaram a se destacar no mundo da moda. Hoje as gordinhas já não tremem tanto perto de uma calça 36 e estão, aos poucos, voltando a se sentirem poderosas.

De olho nesse público cada vez mais orgulhoso de suas curvas avantajadas, grifes famosas começaram a lançar coleções plus size. A Renner, por exemplo, criou, em 2010, um mix de peças exclusivas que vão do número 48 ao 54. Entre as 19 marcas da loja, três delas: a Blue Steel, Cortelle e Marfinno, renovam a cada estação uma coleção diferente e inspiradora, com diversos modelos de calças, vestidos, jeans e blusas.

Vestido Plus Size em viscolycra da Renner por R$ 99,90 Foto: Divulgação

A Leader Magazine também dedica parte de sua coleção para quem está acima do peso. A loja, que está com descontos de até 70%, oferece de blusas a vestidos de estampa que imita cobra, dentro da seção T-Plus. Tem ainda as saias longas, que fizeram grande sucesso no verão e ainda são muito procuradas neste inverno, com tonalidades escuras e tecidos mais quentinhos.

Blusa plus size em viscolycra da Renner por R$ 59,90 Foto: Divulgação


Para não ficar pra trás, a C&A lançou, recentemente, a coleção Special For You, e ainda trouxe a cantora Preta Gil como sua garota-propaganda. No próximo dia 19 a loja disponibilizará 35 peças com numeração do 46 ao 56, com variedade de estampas e texturas, como animal prints, muitos paetês, franjas e metalizados. Os preços vão variar de R$ 29,90 a R$ 99.

Quem gosta de investir em lingerie também não tem do que reclamar. Desde 2011, a Duloren oferece peças íntimas para todos os tamanhos. Hoje o vestuário extra grande e os modeladores já respondem por 55% da carteira da marca. São cerca de 30 coleções com tamanhos que vão até o GG (calcinha) e 54 (sutiã).

Fonte: EXTRA Globo

Setor têxtil recebe R$ 7,6 Bi e vira o 2º em repasses do BNDES


Socorrido pelo governo federal, o setor têxtil e de confecção recebeu, de 2007 a abril deste ano, R$ 7,6 bilhões em repasses do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Federal) para investimentos.

O valor corresponde a 63,8% do total liberado aos setores também beneficiados pelo governo, entre eles o moveleiro, o de calçados e o de eletrodomésticos.

Só ficou acima desse patamar a liberação para o setor automotivo, que foi de R$ 16,6 bilhões no período.

De acordo com o banco, a maior parte dos recursos foi entregue entre 2010 e 2011, período em que o governo incentivou a economia contra a crise financeira mundial que explodiu no final de 2008 e atingiu o país em 2009.

A lógica do investimento no pós-crise também pode ser verificada nos repasses aos setores moveleiro e de calçados. Só as fabricantes de eletrodomésticos reduziram os investimentos a partir de 2008, segundo os dados.

Entre os benefícios concedidos estão desoneração e redução da alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), desoneração da folha de pagamento e preferência nas compras públicas.

Só no primeiro ano de governo da presidente Dilma Rousseff, a renúncia sobre receitas alcançou R$ 187 bilhões, de acordo com relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) deste ano.

"Os investimentos são reflexo do bom momento que os setores passavam após a crise de 2008, quando tiveram que aumentar a produção", disse Marcelo Nascimento, chefe do departamento econômico do BNDES.

A favor do setor têxtil conta a geração de empregos. Segundo a direção da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), são 1,8 milhão de empregados diretos nas empresas e 8 milhões de indiretos.

Entre as empresas que mais investiram, a Riachuelo aplicou R$ 596,4 milhões do BNDES de 2010 a 2011 na instalação de 44 lojas, de novas fábricas, na ampliação de unidades existentes e na modernização de máquinas e equipamentos.

De acordo com o presidente da associação, Aguinaldo Diniz Filho, os investimentos foram feitos "do portão da fábrica para dentro" com o objetivo de combater a invasão dos produtos vindos, principalmente, da China.

"Investimos em modernização de máquinas e equipamentos para aumentar a produção e a qualidade, reduzir os custos e fortalecer a indústria e os empregos para fazer frente à competitividade chinesa", disse o empresário.

No entanto, ele afirmou que as medidas não são suficientes e defendeu a redução no custo da energia, a desvalorização do real e a proteção comercial. "Não existe empresa competitiva se o país não for competitivo", disse.

Fonte: Agência de Notícias Jornal de Floripa

terça-feira, 17 de julho de 2012

7 características de profissionais indispensáveis

(Crédito: Thinkstock)

De acordo com especialistas, entregar resultados é essencial, mas não é tudo; veja o que também importa para ter uma carreira de sucesso

Profissionais com um currículo de tirar o fôlego e com um histórico bom de entrega de resultados, como era de se esperar, sempre ficam na mira das empresas. Mas, de acordo com especialistas, para se tornar um profissional indispensável (daqueles que todo chefe adoraria ter na sua equipe ou colegas, na baia ao lado) é preciso mais. Confira quais são as características fundamentais:

1. Proatividade

"Esses profissionais, geralmente, se colocam em situações sem que sejam mandados", afirma o psicanalista Luiz Fernando Garcia, autor do livro "Inconsciente na sua vida profissional" (Editora Gente). Ou em outros termos, ser proativo.

Agora, atenção, ser proativo não é sinônimo de ser workaholic. Profissionais indispensáveis, geralmente, têm uma percepção aguçada sobre o que precisa ser feito. "Essas pessoas são comprometidas com o trabalho. Não no sentido de ser reativa. Elas fazem o que precisa ser feito, vão além e trazem outros com ela", diz o antropólogo Luiz Marins, autor do livro "Tudo o que é fácil já foi feito" (Editora Saraiva).

2. Assumir riscos

Nessa toada, profissionais indispensáveis não se restringem à zona de conforto. Antes, volta e meia, ultrapassam os limites daquilo que lhes é confortável e assumem riscos.

Mas não é preciso estar na mesa de operações ou em posições estratégicas para vivenciar riscos. Basta se abrir para o novo e ultrapassar as próprios limites de si, rotineiramente.

3. Enxergar soluções

Independente do cargo que estão, profissionais indispensáveis são capazes de ligar os pontos, solucionar problemas e trazer novas propostas para a companhia. Geralmente, são pessoas criativas, que estão um passo à frente da maior parte da população. "Em média, bons gerentes, tem uma visão de até 3 anos, bons diretores, de até 10 anos. Agora, quem tem uma personalidade empreendedora, tem uma visão de longo prazo de 30 anos", diz Garcia.

4. Ser "gente boa"

"Saímos da era da intrapessoalidade para uma época de interpessoalidade", afirma Garcia. "As organizações estão atrás de pessoas que saibam pensar em conjunto". Isso significa que, dentro de qualquer companhia, ganha pontos quem não se enclausura dentro do próprio sucesso, mas que pensa no todo. Aquele que veste a camisa e valoriza, de fato, todas as pessoas.

Em termos práticos, segundo Garcia, as pessoas indispensáveis sabem dar feedback, transmitir conhecimentos e valorizar todos com quem trabalha. Se não estão em cargos de liderança, geralmente, são capazes de gerar vínculos e contribuem para um ambiente corporativo amigável.

5. Criar vínculos

Essa capacidade de gerar vínculos, geralmente, é fundamental para que estes profissionais também sejam capazes de influenciar outros, sem manipulá-los. "Uma coisa são os engajados, outra, os ativamente engajados. Os últimos, além de proativos, engajam outras pessoas também", explica Marins.

"Por exemplo, em todo processo de fusão são necessárias pessoas que tenham habilidade para gerar vínculos. Quem tem este potencial acaba se tornando um agente catalisador de mudanças", diz Garcia.

6. Entrega de resultados

Resultados sempre falam mais alto. Mas, no contexto corporativo atual, o que leva a eles também conta. E muito. Se o profissional bate todas as metas, mas sob as penas de burlar leis, afugentar outros bons profissionais e cometer desvios éticos, provavelmente, não durará muito tempo. Porque, no longo prazo, o custo benefício deste tipo de combinação pode acabar no prejuízo.

7. Gostar do trabalho

"Tem gente que não brilha por nada. Tem aquelas que os olhos só brilham quando se fala de salário ou férias", diz Marins. "Agora, tem gente que brilha quando recebe um desafio novo, quando tem algo a aprender. São essas pessoas que eu contrato".

Mas o que está por trás de olhos brilhantes diante de novos desafios profissionais? Paixão pelo que faz e ponto. A base de todos os outros atributos das pessoas insubstituíveis está em, realmente, gostar do trabalho que se exerce. Sem isso, fica difícil tomar iniciativa, assumir riscos, influenciar pessoas e contribuir para um ambiente motivador no trabalho.

Fonte: VocêS/A

Roupas de banho para evangélicas fazem sucesso no verão do Hemisfério Norte


 Além de cristãs, muçulmanas, judias e mórmons querem fugir dos biquínis tradicionais.

Por Jarbas Aragão

Uma designer cristã canadense inventou um maiô que esconde as curvas do corpo feminino, cobrindo desde o pescoço  até os joelhos, cobrindo os seios e a barriga. O objetivo é preservar as mulheres dos olhares lascivos enquanto elas se divertem na praia ou na piscina.

A nova linha de moda praia é chamada simplesmente de “Modest”, mas algumas pessoas o estão comparando com os “burkinis”, roupas de banho usadas pelas mulheres muçulmanas nas praias.

Mas sua criadora, Cristal Huyben,  27, disse que teve essa ideia durante a adolescência, quando teve de suportar os comentários e gracejos dos  homens quando ela ia à praia.  Afirma ainda que suas convicções cristãs a fizeram entender que o corpo não deveria ficar tão exposto.

“A modéstia sempre foi importante para mim, porque acredito que nossa a sexualidade é um dom de Deus. É algo que deve ser protegido, não exposto para todo mundo… Eu escolhi me cobrir porque desejo glorificar a Deus com o meu corpo, e guardá-lo para meu futuro marido, se eu me casar”, diz Huyben, que hoje dirige a empresa Simply Modest .

Cada traje de banho sai por cerca de US$ 100 e suas clientes tem outros motivos para usarem o modest além da religião.  Algumas o usam para esconder as cicatrizes ou queimaduras, outras porque sua pele é muito sensível ao sol, e fizeram do modest uma opção para desfrutarem melhor do clima praiano. Existem ainda senhoras “acima do peso”, que estão simplesmente cansadas de verem as lojas vendendo roupas de banho que só ficam bem em meninas com corpos de modelo.

Curiosamente, essa iniciativa não é única. Seis anos atrás, as judias ortodoxas Sara Wolf e Daniella Teutsch, de Nova York, lançaram a HydroChic, linha de roupas de banho para mulheres judias que não querem ou não podem exibir seu corpo.

Chantelle Thomson, empresária de moda praia e proprietária de Diviine Modestee, criou um site voltado para vender roupas de banho para mulheres mórmons. Ela diz que a mídia social tem ajudado a atrair a atenção para sua empresa e já chegou a receber 1.000 pedidos em 48 horas após uma ação na rede social Pinterest.

Thomson conta que fabricou 75.000 maiôs em junho e já vendeu quase todos eles. Ela calcula  que 30% de suas clientes vão comprar por que essa pode ser uma nova tendência.  “Modéstia e sensualidade não são mutuamente excludentes”, acredita Thomson. “Após 10 anos de casamento você deve ainda precisa fazer a cabeça do seu marido virar. Esse é o meu objetivo”.

Fonte: Gospel Prime

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Camisa com tecido espacial promete conter odores nos dias mais quentes



Uma startup do MIT, nos Estados Unidos, criou uma camisa com tecido semelhante ao usado na confecção de trajes espaciais, que mantém a temperatura corporal mesmo no calor

Uma startup criada por empreendedores do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT, na sigla em inglês) de Boston, nos Estados Unidos, afirma ter encontrado a solução para os homens enfrentarem os dias mais quentes no trabalho mesmo usando a tradicional camisa de manga comprida.

O segredo está em um tecido semelhante ao utilizado pela NASA para confecção de trajes espaciais e capaz de manter a temperatura corporal, eliminando ou absorvendo calor de acordo com o ambiente em que o usuário estiver.

A camisa, batizada de Apollo, também não amassa nem acumula odores e promete deixar os homens livres das indesejadas manchas de suor. O vídeo ao lado explica como o tecido reage ao ser exposto a diferentes temperaturas. Se o usuário sai para uma caminhada ao sol, por exemplo, a tecnologia permite a liberação do calor corporal. Já quando ele entra em um ambiente com ar condicionado, o tecido faz o caminho inverso e retém o calor.




A startup responsável pelo projeto, batizada de Ministry of Supply, arrecadou fundos no site Kickstarter para lançamento da coleção e já colocou as primeiras peças a venda por US$ 105.

Fonte: Epoca Negócios

Setor Têxtil prevê queda nos negócios em 2012

Foto: Gilmar de Souza/Agencia RBS

Apesar das medidas de incentivo apresentadas pelo governo, queda no consumo interno e entrada de produto estrangeiro prejudicam indústrias

Mesmo com incentivo do governo de ampliar o crédito para indústria têxtil com juros mais baixos, a expectativa é de redução nos negócios do setor no Brasil. Em consequência da difícil situação enfrentada pelo setor em 2011 e da queda no consumo interno neste ano, a indústria já trabalha em ritmo mais lento.

O ano passado foi bastante difícil para o setor no Brasil. Além da baixa do dólar, houve quebra de safra, que provocou escassez de algodão e, consequentemente, aumento no preço da matéria-prima. A redução no processamento da fibra foi de 14%, enquanto que nas vendas de confecções a queda foi de 5%. Neste ano, a alta da moeda norte-americana possibilitou o aumento da oferta do produto no mercado, tornando o algodão mais barato. No entanto, as indústrias estão descapitalizadas e precisam enfrentar a redução da demanda.

Com a desaceleração no consumo, a indústria de confecção de tecidos não está mais estocando. Primeiro, fecham contrato com clientes e depois produzem o material necessário para atender somente as encomendas. Além disso, a redução na cotação do algodão, mudança que não chegou até a indústria, e a entrada de produto estrangeiro também são motivos que prejudicam o setor no país.

Objetivando incentivar as indústrias, o governo liberou há dois meses crédito via BNDES. Na última semana, o Conselho Monetário Nacional reduziu as taxas de juros de 9% para 8%. Entretanto, as indústrias afirmam que os valores seriam necessários para capital de giro e não para investimento.

Outro problema para o setor pode acontecer no início da cadeia produtiva. Atualmente 60% da produção brasileira de algodão é exportada, enquanto o restante é destinado ao mercado interno. A maior parte das comercializações é com a China, que beneficia o algodão e vende a maior parte para a Europa. Com o cenário de crise, a possibilidade de queda no consumo europeu também preocupa as indústrias. Segundo o analista de mercado Marcio Freitas, os contratos para este ano estão fechados, mas podem haver prorrogações de compras, deixando alguns para o ano que vem.

Fonte: Canal Rural

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Setor de confecções é tema novamente de audiência na CPI do Trabalho Escravo


 O Auditor-Fiscal Luís Alexandre Faria, em mais um depoimento, descreveu a situação encontrada em várias ações de fiscalização no ramo de confecções, em que o trabalho escravo urbano foi caracterizado, envolvendo marcas famosas e trabalhadores estrangeiros 

A exploração de trabalhadores a condições análogas à escravidão no ramo de confecções em São Paulo foi tema novamente de audiência pública na Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI da Câmara destinada a investigar o Trabalho Escravo no Brasil. O Auditor-Fiscal do Trabalho Luís Alexandre Faria, coordenador do Grupo de Combate ao Trabalho Escravo Urbano da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Estado – SRTE/SP, fez um balanço sobre as operações e sobre as condições em que as vítimas foram resgatadas.

De acordo com o presidente da CPI, deputado Claudio Puty (PT/PA), parlamentares integrantes da Comissão acompanharam, em junho, uma operação que flagrou trabalho análogo à escravidão na empresa de confecções Talita Kume na capital paulista. “As coisas que vimos foram muito interessantes e chocantes no que diz respeito à degradação do trabalho urbano”, disse Puty.

Luís Alexandre entregou ao presidente, para constar como elemento na investigação da CPI, uma cópia do relatório da fiscalização que responsabiliza a Talita Kume pela exploração de, pelo menos, 16 oficinas de costura clandestinas e por manter trabalhadores imigrantes sul-americanos sob condições análogas à de escravos. Ele também disponibilizou o relatório de uma CPI sobre o tema, realizada em 2005, pela Câmara Municipal de São Paulo.

Puty explicou que a CPI resolveu realizar mais uma audiência pública sobre trabalho escravo urbano para dar um retorno à sociedade sobre os resultados das atividades realizadas em São Paulo. No mês passado, a Comissão ouviu representantes de grandes lojas de roupas e de marcas famosas. As oficinas que prestavam serviço aos estabelecimentos foram flagradas pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE submetendo trabalhadores, na maioria, estrangeiros em situação irregular no país, a condições análogas à escravidão e expostos a riscos de acidentes.

Também participaram da audiência Juliana Armede, membro titular da Comissão Estadual de Combate ao Trabalho Escravo – COETRAE/SP, Luiz Carlos Michele Fabre, procurador do Trabalho da Procuradoria Regional do Trabalho de Osasco/SP, Oriana Isabel Jara Maculet, presidente da ONG – Presença da América Latina e o Padre Roque Renato Pattussi, coordenador do Centro de Apoio ao Migrante – CAMI.

Operações
Segundo Luiz Faria, a SRTE/SP, em conjunto com os parceiros na Coetrae, prioriza a fiscalização de grandes redes, tanto varejistas, quanto atacadistas do vestuário, nas operações de combate ao trabalho escravo. “As empresas flagradas descuidam da cadeia produtiva e permitem que sua rede de abastecimento de peças seja alimentada por oficinas que exploram trabalhadores brasileiros e estrangeiros”.

Ele contou que a CPI sobre o tema na Câmara Municipal de São Paulo, que recebeu muitas denúncias sobre o trabalho escravo na capital paulista, concluiu que o poderoso mercado de vestuário de São Paulo se escora fortemente em uma ponta fraca: a da mão de obra análoga à escravidão. “Enquanto os números do comércio impressionam pela pujança, um grande número de trabalhadores premidos pela necessidade e vulnerabilidade em que se encontram se submetem a condições desumanas”.

O Auditor-Fiscal destacou que a primeira grande rede do vestuário responsabilizada por obter seus produtos a partir de oficinas flagradas explorando trabalho escravo, foi a rede de lojas Marisa, em 2010. Ele relatou que a foto de uma mãe boliviana amamentando a filha enquanto costurava em uma dessas oficinas ficou conhecida internacionalmente. “Ela exercia uma jornada de quinze horas por dia”.

Após o flagrante, segundo Luiz Faria, a Marisa regularizou a situação de sua cadeia produtiva. Antes do flagrante, a rede possuía aproximadamente 600 fornecedores. “Em 2012, esse número diminuiu e a Marisa passou a exigir, da sua cadeia de fornecedores, o cumprimento rigoroso de medidas de respeito à dignidade dos trabalhadores”.

Em 2011, o segundo grande flagrante em São Paulo envolveu a rede Pernambucanas, quando foram encontradas 17 oficinas clandestinas produzindo 141 mil peças de roupa sem nenhuma formalização trabalhista. As oficinas também ficavam “escondidas” em locais de difícil acesso. “Os trabalhadores exerciam longas jornadas. Encontramos muitas crianças em ambientes hostis e perigosos de trabalho. Mães de família cuidando de seus filhos e costurando”, disse.

Luiz Faria lembrou que, nesses casos, as investigações realizadas pela Auditoria-Fiscal do Trabalho concluíram que, apesar das oficinas serem prestadoras de serviço, a empresa compradora é a verdadeira responsável pela exploração. “Essas empresas desenvolvem uma peça, fixam quais são os insumos que devem ser aplicados na produção, fixam prazos, fixam estilo”.

Durante as operações nas grandes redes, também encontraram evidências de servidão por dívidas. Os trabalhadores pagavam as taxas de imigração e alguns exerciam jornada excessiva para pagá-las. “A eles era dito que essas despesas seriam pagas para as autoridades brasileiras, dando a entender, de forma errada, que o Poder Público também participa dessa situação, o que gera no trabalhador o medo de denunciar”.

No caso das lojas Pernambucanas, os Auditores-Fiscais encontraram oficinas sem condições de higiene e com risco de incêndio. Os trabalhadores, inclusive as crianças, tomavam banhos gelados. “São condições bastante extremas e humilhantes”, afirmou.

Sobre a investigação em relação à grife espanhola Zara, ele lembrou que, assim como as Pernambucanas, não foi feita uma auditoria nas empresas intermediárias, ao contrário do que as empresas alegaram.

Nas oficinas da Zara, os Auditores-Fiscais flagraram as oficinas sem infraestrutura, sem condições adequadas de saúde, segurança e higiene, com instalações elétricas precárias, com máquinas desprotegidas e risco de incêndio. Algumas foram interditadas. “Essas pessoas trabalham e moram nesses locais com os seus filhos. O ambiente é propício a doenças e as crianças são as primeiras a sofrerem”, ressaltou Luiz Faria.

Ele também citou o caso da grife Gregory, cujas oficinas também foram flagradas pelo MTE explorando trabalho análogo à escravidão em São Paulo. A representante da empresa afirmou, em depoimento à CPI, que a loja apenas sugeria as peças para os fornecedores. “Mas, no site da Gregory há informações sobre a distribuição dos produtos, a escolha dos tecidos, que a loja cria as peças e determina tendências. Também trata da indicação dos fornecedores. Portanto, a empresa tem um nível de gerência muito grande sobre esse processo”.

Durante a fiscalização das oficinas da Gregory, crianças foram encontradas manipulando tesouras e não havia estrutura para armazenamento e manuseio de alimentos.

Todos os trabalhadores resgatados nas operações receberam as verbas rescisórias.

Talita Kume
A investigação mais recente no ramo de confecções, realizada em junho, envolve a empresa atacadista Talita Kume, que atua na região do Bom Retiro, na capital paulista. Como foi dito por Cláudio Puty, deputados integrantes da CPI testemunharam os flagrantes de exploração dos trabalhadores das oficinas a condições análogas a de escravos realizados pelos Auditores-Fiscais do Trabalho.

Luiz Faria relatou que um dos trabalhadores bolivianos, com 17 anos, foi encontrado com documento falso. Ele havia fugido de casa aos 14 anos.  “Durante a diligência, no dia 19 de junho, esse rapaz recebeu o seu primeiro documento válido desde os 14 anos: uma Carteira de Trabalho brasileira”.

Leia aqui reportagem da Repórter Brasil sobre a fiscalização na Talita Kume.  

Leia também matéria de cobertura da Agência Câmara sobre a audiência na CPI do Trabalho Escravo.

Fonte: Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do trabalho