Impedir
o aumento exagerado do custo de vida é um dos pilares da economia. Inflação
alta atrapalha o crescimento do País
Inflação
era uma palavra mais presente na vida do brasileiro até meados dos anos 1990,
principalmente antes do Plano Real. Somente depois da criação da atual moeda
brasileira, o País pôde viver momentos de mais calmaria nos preços.
Antes
do real, a vida das famílias tinha uma forte imprevisibilidade. Não era
possível fazer planos de longo prazo porque era impossível saber quanto um
carro, um saco de arroz ou um chocolate custaria no dia seguinte.
Quando
um trabalhador recebia o salário, corria para o supermercado para fazer as
compras do mês. O dinheiro perdia valor constantemente e era preciso trocá-lo
por bens ou deixar aplicado em investimentos para não ficar no prejuízo.
Na
prática, inflação é quanto o preço de um produto varia em um determinado
período. Supondo que uma cenoura custasse R$ 2 em janeiro de 2010 e que em
junho tivesse subido para R$ 2,10, a inflação da cenoura seria de 5% entre
janeiro e junho.
O
que é IPCA
O
Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é a inflação oficial do Brasil.
Esse indicador, no entanto, não mede apenas a inflação da cenoura, mas a de
todos os produtos que compõe a cesta de consumo do brasileiro.
Nessa
conta entra de tudo, gasolina, lazer, transporte, taxas, alimentação, escola
etc. Para chegar ao número final, o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) divide os produtos em grupos e cada um deles têm um peso
diferente, de acordo com o que o brasileiro consome mais.
Como
controlar a inflação
No
Brasil, para os preços não saírem de controle, foi criado um sistema de meta de
inflação. Ele funciona assim: o Conselho Monetário Nacional (CMN) define um
objetivo a ser perseguido pelo Banco Central. Em 2017, a meta é deixar o IPCA
em 4,5%.
Essa
meta, no entanto, permite uma margem para abrigar possíveis crises e choques de
preço, ou seja, em situações excepcionais, o IPCA pode chegar a no máximo 6% e
a no mínimo 3%.
Fonte:
Portal Brasil