quarta-feira, 27 de julho de 2016

Brasil: Têxteis um passo à frente do zika

Brasil é pioneiro nas fibras inteligentes no continente, embora a Colômbia também desenvolva vestíveis e fibras especiais que vão além da moda, no entanto, é o país dos Jogos Olímpicos que está na dianteira.


As fibras especiais com banhos de citronela por meio de nanotecnologias fazem dessas peças especiais para o combate ao Zika. - Archivo

Depois de apostar fortemente em fibras biodegradáveis, que serão também exibidas na Colombiamoda, o Brasil se debruçou sobre as peças com proteção UV e repelentes antimosquito, mas as inovações não param por aí: as empresas têxteis brasileiras têm a solução para o Zika.

Os países quentes, em especial as cidades costeiras da América Latina, estão em alerta para o Zika, embora neste meio de ano o clima seja mais ameno ajudando na baixa proliferação dos mosquitos mais para o sul do continente, assim a Megadose e outras empresas nacionais estão apostando em peças de algodão antizika.

Os tecidos inteligentes são fabricados por meio de nanotecnologias que introduzem extratos de citronela e outros azeites essenciais, naturais às fibras das peças. Estas servem de repelente contra os mosquitos que transmitem o Zika, que, ao sentir odores fortes, não se aproximam e não conseguem se reproduzir em ambientes próximos.

O cheiro é um pouco forte, no entanto, os prós dessas empresas são inimagináveis. Os principais produtos desenvolvidos com esses tecidos são denins e camisetas. Estima-se que seu tempo de durabilidade oscile entre 25 e 50 lavadas, dependendo do uso. Além disso, uma empresa catalã reforçou o mercado das peças inteligentes no Brasil, com uma exportação de camisetas espanholas antizika.

Por Tamara Gonzalez Litman

Fonte: Fashion Mag