IEMI - Inteligência de Mercado elaborou um novo documento intitulado “Indicadores de Manufaturas Têxteis do Brasil”, que compreende os fios, linhas, tecidos planos e tecidos de malha, e que aponta sinais de melhora no setor com a desaceleração no ritmo de queda da produção, em volumes, e alta na produção em valores, quando comparado com o ano passado.
“Estamos
com o câmbio um pouco mais em equilíbrio o que reduziu a pressão sobre a
competitividade das indústrias brasileiras”, explica Marcelo Prado, diretor do
IEMI.
Importação,
exportação e consumo aparente
Como
visto o setor de manufaturas têxteis, vêm sofrendo perdas em seus volumes de
produção no Brasil nos últimos anos, em parte devido ao recrudescimento das
importações que voltarem a subir em 2013 (se elevando de 514,6 mil toneladas em
2012, para 530,4 mil em 2013) depois de terem recuado no ano passado. Outro
fator que atrapalhou a produção nacional foi o recuo das exportações, que ao
final de 2013 deverá ficar pouco acima das 38,9 mil toneladas, contra mais de
41,0 mil toneladas exportadas no ano passado.
“Cerca
de 20% de tudo o que consumimos de manufaturas têxteis no Brasil vem do
exterior, o que o coloca como o segmento que mais importa dentro da cadeia
produtiva têxtil e confeccionista do país”, afirma Prado.
Para
este ano, a previsão é que o consumo aparente interno (resultado da soma da
produção com a importação menos a exportação) apresente queda de 0,6%, ou seja,
finalize o ano com 2,4 milhões de toneladas; a participação dos importados
aumente para 22,3% do consumo interno e a dos exportados 2,1%.