As
aparências enganam sim. O moleskine aí de cima, apesar de sugerir o contrário,
não é só mais um bloquinho de papel reciclado. É uma caderneta feita de restos
de tecidos. A capa, mais especificamente, foi produzida com fibras de jeans
usado. A ideia de fabricar papel a partir de sobras de algodão descartadas
durante a produção dos panos é de uma empresa portuguesa, a Moinho. A companhia
transforma a matéria-prima em artigos variados, como embalagens, convites e
álbuns e… moleskines.
Seu
Manuel Moreira dos Santos, um português simpático que vive há seis anos no
Brasil, está em um dos estandes da Rio +20 para
tentar trazer a patente ao Brasil. Sua intenção é convencer a marca Osklen a
produzir por aqui o tal papel de restos de tecidos. “A gente pode transformar
as sobras em sacolas para os clientes”, afirma.
Segundo
ele, as fibras que restam hoje do processo produtivo são incineradas. Se
reaproveitadas, deixariam de emitir gases poluentes na queima. E ainda seriam
usadas em um novo produto. Tentativas não faltam de colocar em prática a tal
economia verde na Rio+20.
(Aline
Ribeiro)
Fonte:
Blog do Planeta