Após o
mergulho de março, as empresas de vestuário estão entre as cinco atividades
industriais do país que apresentaram variação positiva em abril.
Depois do
sobe e desce do primeiro trimestre, com o ano começando em baixa, subindo em
fevereiro e mergulhando em março, as confecções de vestuário brasileiras
voltaram a registrar variação positiva em abril, embora muito pequena, de
0,60%, frente a um mês anterior de forte queda. O segmento ficou entre as cinco
atividades industriais que cresceram no país, dentro de um universo de 24 ramos
pesquisados.
O
comportamento da indústria de produtos têxteis em abril foi, porém, o oposto,
com a produção caindo 0,60%, na passagem de um mês para o outro, após três
meses em alta. Como mostra a pesquisa de produção física realizada mensalmente
pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a queda no setor
têxtil foi menor que a média da indústria do país, “que volta a mostrar um
quadro de menor ritmo produtivo”, assinala o relatório da instituição. A
atividade industrial continuou a desacelerar, encolhendo 1,2%, em abril.
Sobre abril de 2014, o quadro continua a se agravar. A média geral para a indústria aponta redução de produção de 7,6%, informa o IBGE. A atividade das empresas de produtos têxteis diminuiu 6,8%, enquanto entre as confecções de vestuário a redução de ritmo de atividade foi ainda pior, com queda de 13%, na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Fonte: GBL Jeans