Por Eduardo Vilas Bôas
Professor de Moda do Senac SP
"O desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem suas próprias necessidades" é o conceito criado em 1987 pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento para designar a ideia de Sustentabilidade.
As questões de sustentabilidade social, econômica e ambiental têm ganho expressivo destaque na mídia e nas reuniões gerenciais e, não seria diferente, também chegaram à Indústria da Moda.
A moda, aliás, foi colocada no centro dessas discussões, uma vez que no passado foi a força motriz do consumo conspícuo, além de promover severa degradação nos rios a partir dos processos de tinturaria nas tecelagens. Mas isso tudo ficou – praticamente – no passado.
Hoje o estilo individual favorece a atemporalidade das roupas em detrimento a efemeridade das tendências de moda. Os brechós e a customização tornaram-se sinônimo de cool e os processos produtivos, como a tinturaria, estão cada vez mais limpos.
Essa evolução pode ser facilmente entendida a partir do fluxo da metodologia dos 3Rs, oriunda da hierarquia dos resíduos usada na gestão de resíduos sólidos, que consiste em prevenir a geração de resíduos (reduzir), reaproveitar resíduos (reutilizar) e, quando nada mais for possível, parte-se para recuperação dos resíduos (reciclagem).
1. Reduzir – na indústria de confecção e varejo, reduzir significa a otimização dos processos, isto é, coleções mais adequadas ao perfil do consumidor, com maior qualidade e durabilidade. A redução de retalhos de tecidos também deve ser uma meta na gestão de resíduos e, para isso, hoje há softwares como o Audaces Vestuário Encaixe que otimizam o encaixe na hora do corte minimizando as perdas.
"O desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem suas próprias necessidades" é o conceito criado em 1987 pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento para designar a ideia de Sustentabilidade.
As questões de sustentabilidade social, econômica e ambiental têm ganho expressivo destaque na mídia e nas reuniões gerenciais e, não seria diferente, também chegaram à Indústria da Moda.
A moda, aliás, foi colocada no centro dessas discussões, uma vez que no passado foi a força motriz do consumo conspícuo, além de promover severa degradação nos rios a partir dos processos de tinturaria nas tecelagens. Mas isso tudo ficou – praticamente – no passado.
Hoje o estilo individual favorece a atemporalidade das roupas em detrimento a efemeridade das tendências de moda. Os brechós e a customização tornaram-se sinônimo de cool e os processos produtivos, como a tinturaria, estão cada vez mais limpos.
Essa evolução pode ser facilmente entendida a partir do fluxo da metodologia dos 3Rs, oriunda da hierarquia dos resíduos usada na gestão de resíduos sólidos, que consiste em prevenir a geração de resíduos (reduzir), reaproveitar resíduos (reutilizar) e, quando nada mais for possível, parte-se para recuperação dos resíduos (reciclagem).
1. Reduzir – na indústria de confecção e varejo, reduzir significa a otimização dos processos, isto é, coleções mais adequadas ao perfil do consumidor, com maior qualidade e durabilidade. A redução de retalhos de tecidos também deve ser uma meta na gestão de resíduos e, para isso, hoje há softwares como o Audaces Vestuário Encaixe que otimizam o encaixe na hora do corte minimizando as perdas.
2. Reutilizar – é dar novo uso a um
material que já foi usado, isso pode significar o aproveitamento de retalhos
para criação de novos modelos ou variantes a partir de coordenações, ou mesmo a
destinação dos resíduos para uma categoria de produtos completamente diferente,
como os exemplos abaixo de uma poltrona e uma bolsa feitos com restos de denim.
Os brechós também ressignificam peças que não servem mais aos interesses do
proprietário, mas que ainda têm boas condições para outros.
3. Reciclar – é transformar de modo
artesanal ou industrial um produto usado em um novo produto, igual ou diferente
do original. Essa transformação deve ser química e/ou física e é a última opção
na gestão de um resíduo. Hoje já existem processos de reciclagem em larga
escala para tecidos sintéticos e naturais.