quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Veja as tendências e o que deve sair de moda para as pequenas empresas


Se nada é mais poderoso do que uma ideia cuja hora chegou, como ensina a frase atribuída ao dramaturgo Victor Hugo (1802-1895), vale a pena saber quais são as informações que estão para conquistar o mercado.

Estar com a ideia do momento na cabeça e abandonar o que não funciona mais é uma vantagem competitiva para um pequeno empresário.

Em 2014, as eleições e a Copa certamente vão influenciar a maneira como serão feitos negócios — para o mal e para o bem. Seja trazendo dúvidas ao investidor que vai escolher um novo negócio no qual quer apostar, seja trazendo mais clientes para um hotel.

Veja algumas das ideias cujas horas estão próximas.

INVESTIMENTO

Há de vir
O ano é de incerteza: as eleições fazem com que o dinheiro do governo seja mais escasso —deve haver menos editais de fomento às start-ups. O investidor privado também deve ficar mais receoso, segundo Bruno Rondani, do concurso Desafio Brasil, da FGV. Captar novos recursos nesse cenário será tarefa árdua.

É passado
A presença de fundos estrangeiros interessados em novas empresas não deve ser como nos últimos anos.

VAREJO

Há de vir
A Copa será positiva para o varejo brasileiro em 2014, na análise de Nuno Fouto, do Programa de Administração do Varejo da FIA. O evento será "o embrião para novos negócios".

É passado
Para as concessionárias: incentivada nos últimos anos pela redução de impostos pelo governo, a venda de automóveis, na previsão de Fouto, deverá cair consideravelmente já no primeiro trimestre do ano.

INDÚSTRIA

Há de vir
Irá melhor quem investir em nichos.

"Não dá para massificar. O ideal é alcançar públicos específicos com produtos de alta qualidade", diz Jouseth Couri, do sindicato da pequena indústria.

É passado
Para Fábio Silveira, da consultoria GO Associados, indústrias que usam mão de obra intensiva tendem a perder competitividade para as mais tecnológicas

LEGISLAÇÃO

Há de vir
O STF irá decidir se as empresas podem fazer doações à campanhas políticas. Para Paulo Feldman, da Fecomercio-SP, os projetos e pedidos que as pequenas empresas enviam aos parlamentares não são aceitos "porque quem contribui com as campanhas são grandes corporações".

É passado
A lei que define o teto de faturamento para enquadramento no Simples precisa ser revista.

SERVIÇOS

Há de vir
Os serviços não tiveram grande crescimento em 2013. Mas dentro do setor há áreas que podem ir bem, como transportes e hotelaria. "Esses serviços foram beneficiados não só pela Copa, mas também pelo fortalecimento da classe média", diz o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.

É passado
Empresas que oferecem capacitação profissional e apoio operacional devem crescer menos, pois já se expandiram em preparação para a Copa, diz o Sebrae.

Fonte: Folha de São Paulo