Fonte: Infomoney
Um recente levantamento da Grant Thornton revelou que 78% dos empresários
acreditam que a economia do Brasil crescerá ainda mais, pelo fato de o País
sediar a Copa do
Mundo em 2014. A conclusão faz parte do IBR 2011 (International
Business Report) e abrange o terceiro trimestre desse ano.
Entre os favorecidos com o evento, o setor da construção civil, com 40% dos
votos dos entrevistados, o de turismo (30%) e o de infraestrutura (18%) estão
entre os que mais se destacam.
Investimentos em baixa
Já em relação ao nível de emprego e aos investimentos estrangeiros no País, a percepção dos empresários brasileiros não é das mais otimistas. Neste quesito, apenas 6% deles acreditam que uma melhora se dará em função do evento.
Além disso, a maioria dos empresários (68%) não tem interesse em
ampliar seus investimentos no período em questão – quadro que precisa ser
revertido, segundo o sócio da Grant Thornton Brasil, Madeleine Blankenstein.
“O fator de maior relevância para que o evento traga resultados no longo
prazo é prestar atenção em como o evento está sendo financiado. É de extrema
importância que a iniciativa privada esteja presente na captação de recursos,
para assegurar o sucesso financeiro tanto do próprio evento como para o país
sede”, orienta.
África do Sul
Na avaliação de impactos da Copa de 2010 na África do Sul, por exemplo, o estudo da Grant Thornton apontou um aumento médio na ocupação dos hotéis de 61%, enquanto a ocupação apresentou um crescimento de 18%.
Já no que se refere aos gastos com cartões, a elevação apresentada foi de
55%, enquanto que as vendas no varejo registraram uma expansão de 7,4%.
“Durante o evento, os 350 mil visitantes estrangeiros da Copa gastaram R$ 8
bilhões (equivalente a US$ 1,1 bilhão), totalizando um impacto econômico de R$
18 bilhões (equivalente a US$ 2,5 bilhões)”, informou o estudo.