(Foto: FÁBIO L.S. CERCHIARI)
Incentivo
à pesquisa, qualificação de mão-de-obra e intercâmbio cultural com grandes
centros, em especial com a China, são os principais pontos para colocar o setor
têxtil brasileiro em condições de competitividade no mercado mundial.
A
invasão asiática não deve ser vista como elemento inibidor e sim como
incentivador para a busca de soluções comerciais. A recomendação é de Hélvio
Roberto Pompeo Madeira, presidente da Fcem, empresa responsável pela 13ª
Febratex (Feira Brasileira para a Indústria Têxtil), realizada na última
semana, no Parque Vila Germânica, em Blumenau (SC).
Para o
presidente da Fcem, o mercado têxtil brasileiro conseguiu ultrapassar o cenário
adverso verificado em 2011, quando o setor ficou praticamente estagnado. Após
afirmar que "hoje já se pode vislumbrar uma situação mais favorável",
defendeu a procura por centros universitários dentro do próprio país que
permitam o desenvolvimento de projetos que deem condições produtivas mais
competitivas. Como exemplo, citou a região Nordeste, que já representa 40%
do setor de impressão digital em tecidos no Brasil.
Para
justificar ainda mais a adoção de políticas desenvolvimentistas para o setor
têxtil, necessárias à conquista de novos mercados, Madeira informou que 99% da
produção brasileira vão diretamente para o consumo interno. Mas mostrou-se
preocupado com o fato de que 90% das máquinas em uso são importadas.
"Torna-se necessária uma maior integração entre as empresas e os centros
acadêmicos para o desenvolvimento de projetos e aprimoramento
profissional", ressaltou.
Fonte: Monitor Digital
Fonte: Monitor Digital