quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Novo Polo Têxtil de Pernambuco já é realidade

Foto: Renato Spencer/JC Imagem


Por Adriana Guarda

A nova indústria de Pernambuco começa a ganhar forma. Depois do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), a PetroquímicaSuape (PQS) será o segundo grande empreendimento a entrar em operação e turbinar a economia do Estado. Com investimento de R$ 6 bilhões da Petrobras, o complexo químico-têxtil é formado por três indústrias.

A primeira a funcionar será a unidade de produção de PTA (matéria-prima usada na fabricação de PET e poliéster), que inicia produção no próximo mês, no Complexo de Suape. Com o empreendimento, a indústria têxtil do Estado ganha nova roupagem e entra na era do poliéster. Durante a fase de construção, a PQS teve um pico de 12 mil empregos e terá 1.800 funcionários quando entrar em plena atividade.

Todo ano, o Brasil desembolsa US$ 1 bilhão na importação de produtos petroquímicos da cadeia do poliéster. São matérias-primas importadas, principalmente, do mercado asiático e do México.

"A decisão de implantar um complexo químico-têxtil em Pernambuco tem como objetivo estruturar uma cadeia integrada de poliéster para substituir a importação de insumos com padrão internacional de competitividade, rentabilidade e responsabilidade socioambiental", diz a diretoria da PQS. Quando estiver em plena operação, o complexo será o mais importante polo integrado de poliéster da América Latina.

Pernambuco entrou no mapa da indústria do PET em 2007, com o início da operação da fábrica do grupo italiano Mossi & Ghisolfi (M&G), em Suape. A companhia instalou no Estado a maior fábrica de resinas PET do mundo, mas a indústria é apenas um elo da cadeia produtiva. A empresa ainda depende da importação do PTA do México e de outros produtos químicos. Com a entrada em funcionamento da PetroquímicaSuape, o PTA passará a ter produção doméstica.

O PTA é uma espécie de pó branco, que passa por um processo químico para se transformar em polímero. Depois vira produtos que fazem parte do nosso cotidiano, como fios para indústria têxtil e PET para embalagens de refrigerantes, por exemplo.

A fábrica de Suape terá capacidade para produzir 700 mil toneladas de PTA por ano. Parte da matéria-prima será fornecida à M&G e o restante poderá ser ofertado no mercado nacional ou para exportação, mudando o sinal da balança comercial brasileira para o produto.

Até o final do primeiro semestre de 2013 deverão entrar em operação as fábricas de resina PET e de filamentos têxteis (POY). Polo cronograma inicial, as unidades já deveriam estar em funcionamento, mas uma série de entraves atrasou o start, principalmente as constantes greves de operários nos canteiros de obras, que chamaram a atenção do Brasil para Suape.

A indústria de resinas PET será concorrente da M&G, fabricando matéria-prima para a produção de embalagens PET, como garrafas. As indústrias de alimentos, bebidas e cosméticos são os principais clientes do setor.

A terceira fábrica do complexo químico-têxtil é a unidade de polímeros têxteis. Essa vai fazer frente aos chineses, líderes no mercado de poliéster vendendo sua produção mundo afora. A planta terá capacidade para fabricar 240 mil toneladas de fios por ano. A unidade entrou em fase de testes desde 2010 e já faz comercialização dos produtos. Os fios podem ser utilizados na fabricação de roupas e outros têxteis, além de servir como matéria-prima na produção de cintos de segurança, cordas, carpetes e outros.

A unidade de polímeros de poliéster terá 64 máquinas de texturização. Esse maquinário é responsável por transformar o POY (fio preliminar que parece com um náilon bem fino), num fio amaciado que será usado pelas tecelagens e outras indústrias. As máquinas foram importados do Japão e custam cerca de US$ 1 milhão cada uma.


Fonte: Jornal do Commercio

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Abertura de empresas poderá ser feita em até 48h


Inovações do novo Portal do Empreendedor já estão disponíveis na internet

Presidente do Sebrae, Luiz Barretto, no Simbracs, em Brasília (DF)

Alessandra Pires

Brasília - O novo Portal do Empreendedor já está no ar e traz uma novidade importante para quem quer montar um negócio. A abertura de empresas poderá ser feita agora on line e em tempo reduzido. Os empreendedores de Brasília e Taguatinga, no Distrito Federal, que se enquadram na denominação Ltda e são de baixo risco – não operam com produtos químicos, gás ou fogos de artifício, por exemplo -, podem abrir a sua empresa em até 48 horas. Já existem projetos-piloto nesse sentido em alguns estados como Sergipe, Paraná e Minas Gerais. A ideia é que esse sistema esteja implantado em todo o país até 2014.
Além disso, o novo portal passa a permitir que os microempreendedores individuais (MEI) possam alterar o tipo de contrato, endereço e encerrar as atividades de seu negócio sem ter que comparecer à Junta Comercial de sua cidade.

O anúncio das mudanças foi feito durante o 1º Simpósio Brasileiro de Políticas Públicas para Comércio e Serviços (Simbracs), em Brasília. O evento é promovido pelo Sebrae, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) e pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e tem como foco unir o poder público e a iniciativa privada para discutir melhorias na competitividade e produtividade dos setores de Comércio e Serviços.

O presidente do Sebrae, Luiz Barretto, disse que as modificações no Portal vão permitir um avanço na desburocratização e facilitar a vida dos empreendedores brasileiros. “Com essa iniciativa, vamos diminuir o tempo que os empresários gastam com burocracia e vamos dar a eles mais facilidade e tempo para se preocuparem com o negócio deles”.

As novidades do Portal do Empreendedor já estão no ar e podem ser acessadas no endereço:http://www.portaldoempreendedor.gov.br.

Serviço:
Agência Sebrae de Notícias: (61) 3243-7852/ 2107- 9104/3243-7851
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
www.agenciasebrae.com.br
www.twitter.com/sebrae
www.facebook.com/sebrae

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Déficit da balança comercial do setor têxtil e de confecção cresce


A Abit anuncia dados da balança comercial do setor no acumulado do ano, cujo déficit continua crescendo. De janeiro a novembro, as importações de produtos têxteis e confeccionados somaram US$ 6,15 bilhões, um aumento de 8,4% em relação a igual período do ano passado. Levando em conta somente as importações de vestuário, o  incremento salta para 29,9% nos primeiros onze meses de 2012 ante intervalo semelhante de 2011, registrando US$ 2,03 bilhões.
  
As exportações apontaram queda de 9,9%, baixando a US$ 1,17 bilhão. Com isso, o déficit da balança comercial setorial acumulado de janeiro a novembro de 2012 é de US$ 4,98 bilhões (excluída a fibra de algodão).

Panorama

Déficit da balança comercial da indústria têxtil e de confecção do Brasil, no acumulado do ano (janeiro/novembro) de 2012: US$ 4,98 bilhões, o que representa um crescimento no déficit de 13,8% em relação ao mesmo período do ano passado, em que o saldo negativo foi de US$ 4,38 bilhões.

Importações de janeiro a novembro de 2012: US$ 6,15 bilhões, 8,4% maior do que os US$ 5,68 bilhões referentes ao mesmo período do ano anterior. 

Exportações de janeiro a novembro de 2012: US$ 1,17 bilhão, ante US$ 1,30 bilhão no mesmo período de 2011, queda de 9,9%.

Volume das importações de janeiro a novembro de 2012: 1,12 milhão de toneladas, crescimento de 3,7% em comparação ao mesmo período de 2011, quando o volume registrado foi de 1,07 milhão de toneladas.

Volume de exportações de janeiro a novembro de 2012: 222,8 mil toneladas, queda de 7,9% nas 242 mil toneladas registradas de janeiro a novembro de 2011.

Fonte: ABIT

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Nova calça jeans atualiza o Facebook

Batizada de Social Denim, a peça tem um bolso em vinil equipado com um
Bluetooth capaz de se comunicar com o smartphone

A marca italiana Replay criou uma calça jeans com uma funcionalidade inusitada. Ela é capaz de se conectar nas redes sociais e atualizar o Facebook.
Chamada de Social Denim, a peça tem um bolso em vinil equipado com um Bluetooth capaz de se comunicar com o smartphone. Assim, o usuário só precisa pressionar um botão para compartilhar a sua localização com os amigos, por exemplo.

Há também como publicar como está o humor do usuário. Isso é possível porque a calça tem oito humores pré-programados, que variam de positivo para negativo.

A Social Denim será vendida em modelos femininos e masculinos em azul e preto ainda em dezembro. Na Europa, ela custará entre US$ 196 e US$ 260.
Talvez essa seja uma forma de fazer as pessoas diminuírem o tempo que passam mexendo no celular em eventos sociais. E aí, você usaria?

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

E quando o problema é o empreendedor?

“As oportunidades nunca são perdidas, alguém vai aproveitar as que você perdeu”.
 (Shakespeare)


Negócios foram feitos para ser rentáveis, mas por que alguns não são tão rentáveis? Muitas vezes porque o empreendedor tem enormes dificuldades em perceber que o problema está em si próprio, se gasta muita energia procurando um culpado, quando na realidade o problema pode estar em si mesmo.

Vejam este caso real que ocorreu com um cliente meu. É um fato comum e perigoso.

Meu cliente estava muito desgastado com o seu negócio, já não aguentava mais acordar diariamente com o objetivo de tocá-lo e enfrentar as mais variadas dificuldades do dia a dia, por outro lado, era pouco ousado nas estratégias comerciais e de marketing e via, quaisquer investimentos nesta área, como um investimento de retorno duvidoso.

Meu cliente era muito centralizador, não confiava nas pessoas e tinha uma sensação de que todos queriam se aproveitar dele. Também criou uma expectativa de que se mudasse de ramo, os seus problemas seriam resolvidos.

Fui contratado para a avaliação econômica de sua atividade e também da atividade na qual desejava atuar. Recomendei apenas uma alteração de seu comportamento, mas que continuasse no mesmo negócio, por várias razões, já havia um mercado conquistado, apesar das dificuldades em ser ousado mercadologicamente, já dominava o processo fabril, enfim, já era do ramo.

O meu trabalho terminou e após alguns meses fui novamente contratado por este meu cliente, que já estava no novo negócio, com dificuldades de engrenar e com uma dívida muito além da sua capacidade de pagamento. Por uma feliz questão estratégica, ainda não havia abandonado o negócio anterior.

Recomecei o trabalho e concluímos que levaria alguns bons anos para se estabilizar economicamente na nova atividade, não deixando de lado a recomendação de ser ousado nas estratégias comerciais e de marketing.

Como o meu cliente já tinha um conceito de que ousadia nas estratégias comerciais e de marketing tinha retorno duvidoso, esta concepção permaneceu no novo negócio. Resultado: o problema continuava e, a mudança de atividade econômica não resolveu o problema da postura empreendedora do meu cliente.

Hoje o meu cliente fechou o novo empreendimento e ficou apenas com o seu antigo negócio, com os mesmos problemas mercadológicos e mais outros, ainda mais complexos e uma grande dívida para pagar da empreitada errada.

Portanto, caro empreendedor, não há problema em mudar o ramo de negócio, mas identifique se o problema real é este, pois do contrário, poderá gerar um problema ainda maior. Havendo dificuldades, contrate um especialista para ajudá-lo, mas não apenas para confirmar o que você acha, mas para ajudá-lo mesmo, afinal, negócios foram feitos para ser rentáveis.

NEGÓCIOS FORAM FEITOS PARA SER RENTÁVEIS, CONSULTE UM ESPECIALISTA EM CUSTOS.

Edson Carlos de Oliveira
Consultor de Custos e Estratégias
www.consultoriaplanecon.com.br
edson.oliveira@consultoriaplanecon.com.br

sábado, 15 de dezembro de 2012

Confraternização marca os 20 anos da Ascap


Desde 1992, a Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe (Ascap) atua em defesa dos seus associados e dos empresários em geral.

Para comemorar as duas décadas de associativismo, a entidade realizou na última sexta-feira (14) a sua confraternização de final de ano, que foi marcada por uma retrospectiva, cuja avaliação pode ser resumida numa só palavra: sucesso.

Parceiros como o Sebrae, Senai, Fiepe, Facep, CDL, Moda Center, dentre outros, prestigiaram o evento, que contou com grande presença do público associado, diretores e ex-presidentes da Ascap, além de autoridades de diversos setores da sociedade santa-cruzense.

No telão, um documentário contando a trajetória da Ascap atraiu a atenção tanto das pessoas e instituições que participaram da criação da entidade quanto dos jovens empresários.


“Precisamos trazer os jovens empreendedores para a Ascap. Além de existirem na nossa cidade muitos jovens com criatividade e ideias maravilhosas, são eles que conduzirão o futuro da nossa economia. E o associativismo é o principal caminho para torná-los capazes de liderar negócios de sucesso”, disse José Gomes Filho, presidente da entidade.

O evento aconteceu no espaço de recepções do Centro Esportivo Pele Bronzeada e contou com a participação da centenária Sociedade Musical Novo Século, além do show da Orquestra Nostalgia.


Empresários brindam os 20 anos de sucesso da Ascap
Sociedade Musical Novo Século em homenagem aos 20 anos da Ascap
Mário César, gestor do projeto de Confecções do Sebrae
Cristina Barbosa, diretora do Senai Santa Cruz do Capibaribe
Edson Vieira, prefeito de Santa Cruz do Capibaribe
José Gomes recepcionando Katiane Amaral e Betto Aragão da CDL Santa Cruz
Ascap - 20 anos de sucesso
Orquestra Nostalgia
Diretoria da Ascap comemorando os 20 anos da entidade


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