quarta-feira, 29 de agosto de 2012

No agreste, Rota do Mar mira o Sul

Xavier fundou a Rota do Mar, que se tornou a maior confecção de Pernambuco

O Moda Center Santa Cruz é considerado o maior shopping atacadista de confecções do Brasil. A maioria absoluta de suas 10 mil lojas funciona em quiosques simplórios, uma lembrança permanente da feira de rua que virou shopping. Dentre as poucas lojas de alvenaria, destoa do cenário a Rota do Mar, grife de moda surfe criada há 15 anos em pleno agreste de Pernambuco, onde pegar onda não é o mais popular dos esportes.

Nas paredes ornamentadas em madeira, televisores de tela plana exibem vídeos de surfe. As araras multicoloridas e a música ambiente completam a atmosfera, literalmente descolada do que se vê nos arredores. Mesmo longe do mar, a grife caiu no gosto dos jovens do agreste e expandiu fronteiras e lucros. As camisetas e bermudas da Rota do Mar são objeto de desejo nos bairros periféricos do Recife e de outras capitais nordestinas.

Tornar esse desejo acessível é a fórmula do sucesso da empresa, que nasceu nos fundos de uma casa simples, se tornou a maior confecção de Pernambuco e uma das principais do ramo no Nordeste, com faturamento de R$ 32 milhões no ano passado. Entre funcionários diretos e indiretos, emprega pouco mais de mil pessoas. A capacidade produtiva é de 200 mil peças por mês.

O próximo passo na estratégia de crescimento é ganhar espaço em mercados do Sul e Sudeste, onde seu público-alvo, as classes C e D, ainda estaria desassistido. Com investimento crescente em pesquisa, tecnologia e, sobretudo, em marketing, a Rota do Mar trabalha para ganhar fama nos três Estados da região Sul e em Minas Gerais. Por conta da concorrência mais aguda, Rio de Janeiro e São Paulo ainda estão fora dos planos.

"Falta fortalecer nosso nome, mas mercado há", diz Arnaldo Xavier, fundador da grife. Há quatro anos, ele decidiu contratar garotos-propaganda famosos, a fim de fazer mais conhecida a Rota do Mar. O galã atual é o ator global Rodrigo Hilbert, que se diz surfista e está no primeiro catálogo internacional da grife, feito em abril no Havaí. O anterior era Bruno Gagliasso, também da TV Globo.

A criação foi outra área que mereceu atenção - e dinheiro. Em 2007, Xavier contratou o estilista mineiro Nildo Pessoa, que tem 35 anos de estrada na moda surfe. "Antes a gente tinha uma equipe de 'copiação'. Agora, temos um time de criação", diz Pessoa. O estilista e sua equipe rodam os principais mercados de surfe do mundo, em busca de tendências. O próximo destino será Bali, na Indonésia.

Fora do circuito dos surfistas, a China também é visitada por gente da Rota do Mar. A empresa pernambucana - que importa do país asiático cerca de 60% do tecido que utiliza - produz na China itens que, segundo Pessoa, seriam "impossíveis" de ser confeccionados no Brasil por conta do custo, caso de mochilas e bonés.

Na fábrica principal da Rota do Mar, em Santa Cruz, o xodó dos funcionários é a máquina italiana Lectra, comprada em 2011 por R$ 1,1 milhão. O corte a laser do tecido, afirma Xavier, coloca as peças da marca em um patamar de qualidade comparável ao de grifes mundiais. "Nosso grande diferencial está na relação entre a qualidade e o preço acessível", diz o diretor comercial, Adilson Amaro.

Para caber no bolso da classe C, o preço final de uma bermuda da Rota do Mar varia entre R$ 30 e R$ 70. Com todo o investimento na produção e no marketing, a conta só fecha mediante o aperto das margens. Amaro diz que a empresa trabalha atualmente com uma taxa de retorno ao redor de 15%, inferior, segundo ele, ao que é praticado no segmento. "Preferimos trabalhar com grande volume."

Apesar da estrutura saliente, a loja do shopping é apenas um cartão de visitas da Rota do Mar. O plano de crescimento está amparado nas vendas aos representantes comerciais espalhados pelo país, e não em lojas próprias. Por esse motivo, a grife conta com apenas cinco pontos, que funcionam no sistema de "atacarejo". "Não quero e não vou competir com meus clientes", assegura Xavier.

Órfão de pai aos sete anos, o empresário começou cedo no ramo. Ainda garoto, vendia na feira da cidade as peças costuradas pela mãe. O negócio cresceu e aos 25 anos Xavier teve a chance de montar a própria confecção. Optou pela moda surfe por gosto pessoal. "Queria fabricar a roupa que eu usava", conta. A primeira marca escolhida, "Xavier Surfwear", não pegou. "Achavam as roupas boas, mas o nome horroroso."

A segunda opção, também fracassada, foi "X-Boy". "Não queria perder o 'X' do Eike (Batista)", brinca o empresário, que se deparou com o nome definitivo enquanto folheava uma revista de surfe, edição que guarda até hoje como um amuleto. "Rota do Mar teve uma aceitação incrível. Comecei a crescer 50%, 60%, e não parei mais", lembra Xavier.

Além dos garotos-propaganda globais, o empresário toca outras ações de marketing. Este ano, estampou sua marca nas camisas de quase todos os times da primeira divisão do Campeonato Pernambucano de futebol. Por conta do custo maior, somente os três grandes da capital ficaram de fora. "Aí eu prefiro não patrocinar nenhum. Porque se escolho um, o torcedor rival boicota a minha marca", afirma.

Um dos patrocinados foi o América, um clube pequeno do Recife. O lançamento do novo uniforme causou frisson, por conta da participação da modelo paraguaia Larissa Riquelme, que ganhou fama durante a Copa do Mundo de 2010. A repercussão foi tamanha que ela acabou contratada para estrelar a coleção de inverno da Rota do Mar. O América, no entanto, acabou rebaixado para a segunda divisão. A culpa, segundo Xavier, recaiu sobre a moça. "Os jogadores disseram que a Larissa deu azar. Vê se pode uma coisa dessas."

Fonte: Valor Econômico

Abit entrega Petição de Salvaguarda para Vestuário ao MDIC


A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) protocolou no Departamento de Defesa Comercial (DECOM) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) a Petição de Salvaguarda para Vestuário, processo que teve início em janeiro e foi compilado em 2 mil páginas de dados divididos em sete volumes.  Agora, o setor aguarda que o governo inicie as investigações, após publicação em Diário Oficial, porém não há prazo para que isto ocorra. “Temos certeza que nosso processo é concreto, foi muito bem substanciado, cumpre item por item das regras da OMC e prova real surto de importações e consequente prejuízo à nossa indústria” declara Aguinaldo Diniz Filho, presidente.

A Petição de Salvaguarda abrange 60 produtos de confecção que correspondem a 82% do total de vestuário importado. A limitação de importados poderá ser por cotas, como prefere a Abit, ou por sobretaxas. “Acho que merecemos  que o governo abra as investigações e julgue se é válido ou não o processo, se todo o nosso esforço em reunir documentação é ou não suficiente para levar o caso à OMC” diz o presidente da Abit.

Entenda o que é Salvaguarda

- é uma medida de defesa comercial que tem como objetivo aumentar, temporariamente, a proteção à indústria doméstica que esteja sofrendo prejuízo grave decorrente do aumento de importações. Durante o período de Salvaguarda, a indústria deverá fazer as adequações para fortalecimento, junto com o governo, aumentando a competitividade.

- é um instrumento da OMC, incorporado pelo Brasil, que pode ser aplicado na forma de sobretaxa ou de cotas às importações provenientes de todo o mundo (e não específico a um país) e pode durar até 10 anos.

- para ser considerada uma petição de Salvaguarda, as regras exigem que três condições estejam presentes: um fato inesperado provocando surto de importações e que esteja causando prejuízo grave à indústria nacional.

Petição da Abit demonstra as três condições

- Fato inesperado: a crise mundial provocou a queda das importações de vestuário dos principais mercados compradores do mundo, Estados Unidos e União Europeia, gerando aumento de excedentes produtivos na Ásia. Esses países asiáticos buscaram mercados alternativos de escoamento, provocando um surto de importação de vestuário no Brasil.

- Surto de importação: aumento de 240% na importação de vestuário de 2007 a 2011 (período de cinco anos que é pedido na regra da OMC), em volume. Crescimento de 42% somente em 2011, em relação a 2010.

- Prejuízo grave:  queda de produção de 11 mil toneladas em 2011, em relação a 2010, em queda 9 mil toneladas nas vendas  no mercado doméstico. Em contrapartida, as importações cresceram 23 mil toneladas. A participação dos importados no mercado doméstico cresceu 175% de 2007 a 2011. A produção física das confecções, só no primeiro semestre de 2012, mostra queda de 13% e aumento das importações em 30%. Soma-se a tudo isso, a perda de 11.729 empregos diretos.

O prejuízo grave foi confirmado por 35 confecções que participaram da Petição de Salvaguarda enviando seus dados individuais, que serão mantidos em sigilo pelo governo.

Informações Adicionais

- A participação dos produtos importados nos varejos de grande superfície (grandes redes de lojas) chega a 20%, conforme informação dos mesmos. Já no consumo geral, saltou de 3% em 2007 para 8,5% em 2011 e, se tudo continuar igual, deverá atingir 12% até o final deste ano. Em dez anos, esse crescimento irá liquidar com a produção de confecção no Brasil.

- A Balança comercial de Têxteis e Confecções acumulou déficit de US$ 3 bilhões de janeiro a julho/2012. Somente as importações chinesas totalizaram US$ 1,9 bilhão pesando na balança destes sete meses de 2012.

“Não somos contra os produtos importados. Somos contra as importações predatórias dos asiáticos e contra a imensa carga tributária que tornou nossa indústria inviável,  agravada pelo Real valorizado e Iuan forçadamente desvalorizado. Qualquer investimento não fará a menor diferença nestas condições. O mundo inteiro assiste esse cenário e tem buscado proteção. Nós também não podemos ficar de braços cruzados. Lutaremos até o fim, pois temos 1,5 milhão de trabalhadores do nosso lado. É nossa obrigação preservar os empregos em nosso país” diz Diniz Filho.

Fonte: ABIT

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Loja que negociava lixo hospitalar fechou as portas


Protagonista do episódio envolvendo a importação de lixo hospitalar americano, em outubro do ano passado, a loja Império do Forro de Bolso, localizada em Santa Cruz do Capibaribe, não existe mais. O local onde funcionava o estabelecimento abriga agora uma revenda de automóveis e lanchas. O empresário Altair Teixeira de Moura, apontado como responsável pela importação irregular, desapareceu da cidade.

O escândalo acertou em cheio a imagem do polo de confecções do agreste pernambucano, formado por 13 municípios e que movimenta mais de R$ 3 bilhões por ano. Principal empregador da região, o proprietário da grife de moda surfe Rota do Mar, Arnaldo Xavier, admite ter ficado "em pânico" quanto aos possíveis efeitos negativos do episódio sobre os negócios do polo.

"A Rota do Mar nem usa forro de bolso, mas, mesmo assim, ficamos apavorados. A imprensa caiu de pau na região, que já tinha certa imagem negativa, por conta da informalidade", conta Xavier. Segundo ele, que garante ter todos os seus funcionários regularizados, a informalidade é uma cultura local muito difícil de ser combatida. "Muita gente prefere trabalhar por conta própria, empregando parentes e amigos", afirma.

Xavier observa, no entanto, que o episódio do lixo hospitalar já é página virada. Ele não é o único empresário da região a dizer que, apesar do impacto inicial sobre as vendas, o ocorrido acabou dando maior visibilidade ao polo. "Muita gente que nunca tinha ouvido falar começou a vir para cá atrás dos preços baixos." 

Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Tudo pronto para o Congresso da CACB em Belém


Um dos destaques do encontro é o ministro do Trabalho, Brizola Neto

Está confirmada a presença do ministro do Trabalho, Brizola Neto, no 22º Congresso da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), que será realizado, em Belém, no Hotel Hilton, de 3 a 5 de setembro. O encontro vai receber empresários de todo País para tratar de assuntos como a modernização das leis trabalhistas, crescimento, sustentabilidade, inclusão social, micro e pequenas empresas e outros aspectos de interesse do setor. A expectativa do presidente da CACB, José Paulo Dornelles Cairoli, é de que um público superior a 800 empreendedores compareçam ao encontro.

Tendo como tema central o slogan “Brasil de Resultados”, o Congresso traz uma proposta de debate que visa relacionar à melhoria da capacidade competitiva do empreendedor ao crescimento econômico do país.  Na pauta de discussão, além da modernização das leis trabalhistas temas como reforma tributária, inclusão social que serão debatidos por autoridades como o ministro do Trabalho, Brizola Neto, o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Alessandro Teixeira, além do diretor do Centro de Políticas Sociais, ligado ao Instituto Brasileiro de Economia, Marcelo Neri, da Fundação Getúlio Vargas e do diretor-presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto.

Também participarão das mesas de debates o governador do Pará, Simão Jatene, o prefeito de Belém, Duciomar Gomes da Costa, o deputado federal representante da Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas, Guilherme Campos,  o vice-presidente de Micro e Pequenas empresas do Banco do Brasil, Osmar Dias, o presidente do Instituto Reformar de Estudos Políticos e Tributários, Germano Rigotto, o diretor de Corporate Banking do JP Morgan Brasil, Aod Cunha. Todas as informações sobre programação, passagens e hospedagem podem ser encontradas no site www.cacb.org.br.

Fonte: Portal CACB

domingo, 26 de agosto de 2012

Importação de têxteis subiu 240% desde 2007

Associação de fabricantes fala no risco de 'perda de um milhão de empregos' para convencer o governo a adotar salvaguardas contra importados

As importações de roupas cresceram 240% entre 2007 e 2011, saltando de 23 mil toneladas para 78 mil toneladas. No primeiro semestre deste ano, avançaram mais 30% em relação a igual período de 2011. A participação das roupas vindas no exterior no consumo dos brasileiros saiu de 3% em 2005 para 9% em 2011 e pode chegar a 13% no fim deste ano.

Estes são os principais dados que embasam o pedido da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), protocolado ontem no ministério do Desenvolvimento, para que o governo estabeleça cotas para a importação de vestuário. No documento, a entidade argumenta que, se nada for feito, "o mercado nacional será tomado por importados em 10 anos, o que implicaria no fechamento de cerca de 30 mil confecções e na perda de 1 milhão de empregos diretos".

O instrumento técnico de defesa comercial escolhido pela Abit é a salvaguarda, que é uma espécie de "trégua" contra um "surto de importações", em que o setor ganha um período "ajuste"e se compromete com investimentos, para competir com os produtos importados.

Dano


Pelas regras da Organização Mundial de Comércio (OMC), não basta que o país demonstre o forte aumento das importações para obter a salvaguarda. É preciso também comprovar que houve um "dano grave" à indústria. Nos documentos apresentados pela Abit, 35 empresas abriram seus números para provar os prejuízos.

Apenas os dados agregados são públicos e demonstram perdas em um ritmo muito inferior ao das importações. No ano passado em relação a 2010, as importações de vestuário cresceram 42%, enquanto a produção brasileira caiu 1,2%, as vendas no mercado interno recuaram 1%, e o consumo aparente subiu 1,5%.

A Abit argumenta, porém, que só em 2011 foram perdidos 11.729 empregos diretos e que o problema está se tornando mais grave. No primeiro semestre deste ano, a produção nacional de vestuário caiu 13%, enquanto as importações subiram 30%.

"Sentimos com muito vigor o impacto das importações no passado", disse Ricardo Morais, diretor comercial da Cuecas D'Uomo, uma das empresas que participou do processo. Ele conta que sua produção caiu 12% em 2011 e que foi obrigado a demitir 5% do quadro de funcionários. A empresa tem fábrica no Rio de Janeiro e emprega mil pessoas.

"Estamos nos esforçando para manter o mesmo patamar de produção ano passado. Considerando a inflação e reajustes de custos, não vemos isso como um resultado positivo", disse Julio Chiang Chin Long, dono da fabricante de roupas infantis Green.

Até a aplicação efetiva da salvaguarda, se for o caso, ainda deve demorar. O governo agora vai avaliar se há elementos que justificam a abertura da investigação. Depois, serão ouvidas as partes envolvidas, o que pode levar 10 meses. Mas o setor já começa a se mobilizar e, ontem à noite, enviou um documento explicando as salvaguardas aos deputados que o apoiam no Congresso.

Fonte: O Estado de São Paulo

sábado, 25 de agosto de 2012

Indústria têxtil pede ao governo cotas para importação de roupas

O setor privado solicitou ao governo que adote uma barreira contra a importação de roupas. A Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) protocolou ontem um pedido de investigação de salvaguarda para vestuário, alegando que está ocorrendo um "surto" de importações de roupas no País, que causa prejuízos à indústria nacional.

Se o pleito for atendido, as roupas que chegam ao Brasil, vindas de qualquer origem, estarão sujeitas a cotas ou a uma sobretaxa. A medida prejudica os interesses de grandes varejistas, como C&A, Lojas Renner, Riachuelo e Marisa. Procurada pela reportagem, a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex) preferiu não se pronunciar.

O assunto é polêmico e divide opiniões no governo. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, incentivou o setor a entrar com o pedido e vê a demanda com bons olhos. No fim do ano passado, chegou a falar em trocar as tarifas de importação de vestuário de "ad valorem" (porcentagem) para "ad rem" (um valor fixo), mas a ideia não prosperou. No Ministério do Desenvolvimento, o assunto provoca desconforto e o órgão promete uma avaliação técnica. O Itamaraty vê com receio o impacto para a imagem do Brasil no exterior.

O setor têxtil está pedindo ao governo que adote, preferencialmente, cotas para a importação de 60 produtos de vestuário, que representam 82% das importações. Estão na lista camisas, camisetas, calças, vestidos, saias, roupa infantil, moda praia, roupa íntima, entre outros. Só não foram incluídos itens que o País praticamente não produz.

"A crise gerou um excedente de vestuário na Ásia, que aumentou as vendas para o Brasil. Uma camisa que entra de forma desleal mata toda a cadeia, desde a plantação de algodão até a confecção", disse Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Abit.

Prejuízo

Em um processo de mais de 2 mil páginas, dividido em oito volumes, a entidade argumenta que a crise provocou um surto de importação no Brasil, que gerou um "prejuízo grave" para a indústria. Segundo dados do IBGE, citados nos documentos, a produção nacional de vestuário caiu 13% no primeiro semestre deste ano, enquanto as importações subiram 30%.

A salvaguarda é um instrumento de defesa menos utilizado que o antidumping, que é aplicado para um produto e contra um país. Na salvaguarda, é protegido todo o setor, que reconhece que não tem condições de competir e pede um tempo de ajuste, que pode chegar a 10 anos.

O Brasil aplicou salvaguarda contra a importação de brinquedos por mais de uma década, mas não se transformou em grande produtor. "A salvaguarda tem um caráter mais protecionista e o país que aplica muito não é bem visto. Não é o caso do Brasil", diz Juliana Oliveira Domingues, professora da USP e advogada no escritório L.O. Batista.

Fonte: Estadão

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Oportunidade de exportação


O mercado externo aguça as empresas expositoras da 14ª Rodada de Negócios da Moda Pernambucana. E o motivo é a presença de compradores internacionais.

A vinda de compradores de outros países faz parte de um projeto de qualificação de empresas que se tornaram adequadas para atuar no mercado externo.

O Projeto realizado pela AD Diper – Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, em colaboração com o Sebrae e a ACIC – Associação Comercial e Empresarial de Caruaru vem criar oportunidades às empresas que cada vez mais investem em profissionalização e pesquisa.

“A vinda de compradores de outros países é fruto de uma necessidade de internacionalizar as empresas da região que já se encontram preparadas para exportar. Reconhecemos que aprimoramos nossos produtos e é hora de abrirmos novas fronteiras. O projeto não só traz novas oportunidades de vendas, mas também a constante busca de aprimoramento das empresas. Já temos espaço garantido para novos compradores na próxima edição”, revela Alberto Galvão, vice-presidente da AD Diper.

A 14ª Rodada de Negócios da Moda Pernambucana recebe compradores da Angola, Panamá e Cabo Verde.

Fonte: Rodada de Negócios da Moda Pernambucana

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Como usar camisa gola polo feminina

Muitas peças do guarda-roupa masculino foram estrategicamente incorporadas ao guarda-roupa feminino, entre elas, a camisa gola polo, que na versão feminina vem com modelagem acinturada, um pouco mais curta, e com alguns modelos com detalhes diferenciados na gola. Por ser uma peça informal, a camisa polo feminina é ótima opção no momento de montar produções para o dia a dia e para passeios.

(Foto: lacoste-discount.ru)

A camisa polo feminina é bem democrática e eclética, ela faz combinações perfeitas com praticamente todas as peças, como shorts, jeans ou de alfaiataria; saias de todos os modelos; e calças, despojadas ou de alfaiataria.

Se você tem ombros lagos, opte por uma camisa feminina gola polo de cor escura e lisa, como preta ou azul marinho; e combine com calças, shorts ou saias de cores claras, ou chamativas, para desviar a atenção dos ombros e levar para o seu quadril estreito. Evite usar camisa polo de listras horizontais, para não evidenciar ainda mais seus ombros largos. O mesmo vale para mulheres com seios muito grandes.

(Foto: cheappolostore.com)

As mulheres com quadril largo devem fazer o contrário, usar uma camisa gola polo feminina de cor clara ou com listras horizontais, para avolumar a parte de cima do corpo e equilibrar a silhueta, na parte de baixo use calças, saias ou bermudas de cores lisas e com tonalidades mais fechadas e escuras.

Para alongar o pescoço e consequentemente a silhueta, escolha uma camisa polo com decote mais profundo, e deixe-o aberto, formando um decote em “V”. Outra opção é sobrepor um colete ou casaqueto e deixá-lo também aberto, para criar uma linha vertical imaginária, e assim alongar ainda mais sua silhueta.

(Foto: bombayharbor.com)

A camisa gola polo, mesmo as que tenham algum detalhe diferenciado, encaixam-se na categoria de camisetas, por isso, evite usá-las em locais ou ambientes formais ou sofisticados. Elas vão ao trabalho somente se sua empresa for bem informal e liberar este tipo de peça, e mesmo assim escolha os modelos mais sofisticados e que contenha algum diferencial, e combine-as com calça de alfaiataria, sapato de salto e casaquetos sobrepostos.

(Foto: eburberryoutlet.com)

(Foto: polooutlet.co)


Fonte: Dicas de Moda

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

14ª Rodada de Negócios começa nesta quarta em Caruaru


Começa nesta quarta-feira (22), no Espaço de Eventos do Shopping Difusora, em Caruaru, a 14ª Rodada de Negócios da Moda Pernambucana. O evento deve movimentar cerca de 25 milhões de reais, o que representa mais de 5% de aumento com relação à edição de 2011.

Esta edição estará recebendo um incremento de 30% a mais de novos compradores, vindos de todo o Brasil. Também estão confirmados cinco compradores internacionais, vindos do Panamá, Angola e Cabo Verde.

Parceira do evento, a Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe – ASCAP estará dando suporte aos seus associados. Mais de 50 empresas do município estarão comercializando seus produtos no evento, o que representa uma média de 50% do total das empresas da rodada.

Até a próxima sexta-feira (24), os empresários estarão expondo o que eles têm de melhor em moda masculina, feminina, infantil, jeanswear, bebê, íntima, surfwear, streetwear e praia & fitness.

A Rodada de Negócios da Moda Pernambucana é um evento fechado, voltado exclusivamente para lojistas, com o objetivo de fortalecer o Estado como polo produtor de moda e vestuário e ampliar o fornecimento para redes varejistas em todo o País.

O evento é realizado pela Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (ACIC), com promoção do Sebrae e da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD-Diper).

Além da ASCAP, a rodada também recebe o apoio da ACIT, ACIASUR, ACIPA, SINDIVEST, SENAC e Prefeitura de Caruaru. A organização é da J&B Consultores.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Projeções para a Indústria Têxtil


A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) apresentou o Estudo Prospectivo do Setor Têxtil e Confecção, trabalho que discute as principais tendências para o segmento, tendo em vista os elementos que vão influenciar o crescimento da oferta e demanda nos próximos 15 anos. 

De acordo com o estudo, o cruzamento com outras cadeias introduz novos mercados mais ricos e intensos em tecnologia. Reduz-se o mercado de roupas tradicionais, ganham-se mercados de roupas de alta tecnologia associadas à indústria de comunicação e do entretenimento.

Inovações radicais na base da cadeia, em fibras e compósitos fibrosos, por exemplo, introduzem novos desafios para os designers. Mas, sobretudo, introduzem novos desafios para profissionais que trabalham na fabricação de produtos fiados e tecidos, e na montagem de produtos confeccionados.

A utilização de insumos de outras cadeias, como sensores e atuadores eletrônicos, e de filamentos fotônicos, por exemplo, gera complexidades inéditas para a montagem de uma peça de roupa, desde a sua concepção até a sua efetiva fabricação.

As costureiras de outrora deverão ser capazes de operar máquinas diferentes em processos de montagem que envolve outras competências, diversas daquelas que já vêm sendo exigidas de trabalhadores manuais. Portanto, que tipo de emprego o setor está se preparando para suprir no futuro?

Com relação à preocupação com o atendimento do mercado interno, ainda assim devemos olhar para fora. Na cadeia de valor global de Têxtil e Confecção, observa-se, continuamente, a dissipação conceitual do que é e do que não é um produto têxtil.

Abre-se, dessa forma, o mercado interno para a importação de produtos que não encontram similares nacionais – produzidos, por exemplo, por novos entrantes globais, sem qualquer tradição no setor –, e anula-se de vez as iniciativas de empreendedores defasados no uso de ferramentas tecnológicas.

Fonte: Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI)

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Algodão colorido produzido na PB será registrado fora do país


Depois de receber o Selo de Indicação Geográfica Paraíba do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o algodão colorido produzido na Paraíba terá a sua marca registrada em países da Europa e nos Estados Unidos. A iniciativa é da Coopnatural (Cooperativa de Produção Têxtil e Afins do Algodão da Paraíba), principal responsável pela produção do produto em 23 cidades do Estado, que deverá efetivar o registro nos próximos meses. Para os especialistas, o selo vai dar mais garantia à matéria-prima paraibana, agregar valor e ampliar as possibilidades de mercado.

“Estamos fazendo o registro da marca na Europa e nos Estados Unidos para que os produtos que cheguem lá já cheguem com o selo. Nossos produtos ainda não estão saindo com a Indicação Geográfica (IG) porque é preciso que seja formado um comitê gestor, com vários segmentos da sociedade. Esse conselho é que vai homologar o selo aos produtos que solicitarem o uso, considerando os padrões necessários”, explicou a presidente da Coopnatural, empresária Maysa Gadelha.

O registro é concedido pelo INPI com objetivo de evitar que produtos de origem de outras regiões sejam vendidos como a original cachaça salinense, além de garantir a excelente procedência do produto. Um trabalho de melhoramento genético das variedades coloridas começou em 1989. Foram estudadas 35 novas linhagens de algodão nos municípios de Patos e Monteiro, na Paraíba.

Atualmente, o Estado produz cinco tipos de algodão colorido, com uma produção de aproximadamente 200 hectares. O estado já chegou a ter uma área plantada de 5 mil hectares, conforme a Embrapa Algodão. “O selo é importante para toda a cadeia do algodão, porque envolve todos os segmentos até a chegada no mercado internacional. Vai possibilitar termos mais visibilidade no mercado e legitimidade, e a certeza de que não foi adulterado”, avaliou o diretor geral da Embrapa Algodão, Napoleão Beltrão.

“O selo foi homologado e é um avanço enorme para a Paraíba, na medida em que traz a proteção necessária aos produtos aqui confeccionados. Nós temos acompanhado o algodão colorido ganhando espaço em todo o Brasil e com esse registro essa expansão tende a ser ampliada”, frisou Aline Nascimento Duarte, representante do INPI na Paraíba.

Recentemente, também foi conferido pelo INPI o registro à própolis vermelha de Alagoas na modalidade de Denominação de Origem.

Fonte: João Paulo Medeiros / Jornal da Paraíba

domingo, 19 de agosto de 2012

Marketing interativo influenciará 80% das compras até 2015


As campanhas de marketing interativo influenciarão 80% das compras até 2015. O resultado é parte de um mapeamento realizado pela ExactTarget, em parceria com o Gartner. O estudo “Gestão da Campanha Multicanal: um guia para profissionais de marketing” prevê o contínuo crescimento da comunicação online, promovendo novas oportunidades para engajar consumidores.

Entre os desenvolvimentos em plena expansão estão as constantes interações dos consumidores por e-mails, mídias sociais, mobile e web em geral. De acordo o estudo, os profissionais de Marketing deverão estabelecer uma comunicação com o público que deseja conquistar e mudar as estratégias tradicionais de gestão.

Para implementação das estratégias de Marketing interativo, o guia pontuou dicas e recomendações que melhoram a abordagem com o consumidor e o aproveitamento de potencial de engajamento desses canais.

Confira abaixo:

Aperfeiçoar a experiência do consumidor – um marketing eficaz requer um envolvimento dos clientes com as marcas baseado em suas preferências, de modo que seja entregue uma comunicação personalizada e relevante

Evoluir com o cliente – os hábitos dos consumidores e usuários desses canais estão em constante transformação, por isso é importante que as marcas consigam estabelecer uma comunicação eficaz conectando-se com eles em todos os canais interativos.

Parceria entre as diferentes estratégias – considere a gestão de campanhas de Marketing como uma forma de coordenar as interações online e offline, juntas.

Fonte: Exame / Mundo do Marketing

sábado, 18 de agosto de 2012

Setor têxtil brasileiro investe para ser competitivo no mercado mundial

(Foto: FÁBIO L.S. CERCHIARI)

Incentivo à pesquisa, qualificação de mão-de-obra e intercâmbio cultural com grandes centros, em especial com a China, são os principais pontos para colocar o setor têxtil brasileiro em condições de competitividade no mercado mundial.

A invasão asiática não deve ser vista como elemento inibidor e sim como incentivador para a busca de soluções comerciais. A recomendação é de Hélvio Roberto Pompeo Madeira, presidente da Fcem, empresa responsável pela 13ª Febratex (Feira Brasileira para a Indústria Têxtil), realizada na última semana, no Parque Vila Germânica, em Blumenau (SC).

Para o presidente da Fcem, o mercado têxtil brasileiro conseguiu ultrapassar o cenário adverso verificado em 2011, quando o setor ficou praticamente estagnado. Após afirmar que "hoje já se pode vislumbrar uma situação mais favorável", defendeu a procura por centros universitários dentro do próprio país que permitam o desenvolvimento de projetos que deem condições produtivas mais competitivas. Como exemplo, citou a região Nordeste, que já representa 40% do setor de impressão digital em tecidos no Brasil.

Para justificar ainda mais a adoção de políticas desenvolvimentistas para o setor têxtil, necessárias à conquista de novos mercados, Madeira informou que 99% da produção brasileira vão diretamente para o consumo interno. Mas mostrou-se preocupado com o fato de que 90% das máquinas em uso são importadas. "Torna-se necessária uma maior integração entre as empresas e os centros acadêmicos para o desenvolvimento de projetos e aprimoramento profissional", ressaltou.

Fonte: Monitor Digital

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Empresários de Santa Cruz do Capibaribe se preparam para comércio exterior


Com o intuito de preparar empresas de pequeno e médio porte para alcançar resultados positivos dentro das rodadas de negócios, a Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe – Ascap, concluiu na última semana o curso “Planejamento para Internacionalização”.

Ministrado pelo professor José Antônio Pimentel, consultor de Comércio Exterior, ligado ao Sebrae e AD Diper, o curso foi oferecido às empresas do Setor de Confecções, participantes da 14ª Rodada de Negócios da Moda Pernambucana, que acontecerá de 22 a 24 de agosto, em Caruaru.


Além de compradores vindos de todo o Brasil, este ano estão confirmados no evento compradores do Panamá, Angola e Cabo Verde, países interessados na moda produzida no agreste pernambucano. “Esse curso é na verdade um treinamento focado na formação de preços, adequação do produto e no relacionamento entre exportador e importador”, explicou Pimentel.

De acordo com o professor, as confecções santa-cruzenses possuem diferenciais que as credenciam participar dessas rodadas: produtos de boa qualidade, preços competitivos e atendimento. Além desses pré-requisitos, é preciso se preparar para o relacionamento internacional, e isso os empresários aprenderam no curso. “Exportar não é um bicho de sete cabeças, entretanto é preciso se preparar, ter persistência e se adequar à necessidade do mercado”, ressaltou.


É a quarta vez que a empresária Clea Jaci, da Ondas Moda Praia, participa de rodadas internacionais. Segundo ela, os empresários de Santa Cruz precisam se capacitar mais e aproveitar oportunidades como essa. “Ter a sua marca conhecida fora do Brasil é muito importante. Hoje, a minha empresa vive 100% de rodadas de negócios. E as rodadas internacionais estão cada vez mais ampliando o escoamento da minha produção”, revelou.

Clea já negociou com compradores de países como Angola, Chile e Portugal. Ela ressaltou que os empresários precisam abraçar mais a internacionalização dos seus produtos. “Se a maioria dos empresários tivesse a noção do que significa expor numa uma rodada internacional, com certeza a participação seria bem maior”, ressaltou.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Santa Cruz do Capibaribe na Febratex 2012

Fátima Nascimento (Ascap), Roberto Pompeo (FCEM), José Gomes (Ascap) e João Bezerra (Acic)

Empresários do Setor Têxtil e de Confecções de Santa Cruz do Capibaribe estão participando da Febratex 2012, que está acontecendo até a próxima sexta-feira (17), em Blumenau (SC). Mais de 100 empresários, a maioria associados da Ascap, estão conhecendo as novidades para a indústria têxtil.

No primeiro dia do evento, os visitantes também participaram do lançamento do calendário das feiras 2013. Dentre as novidades, a realização, em março, da Agreste Tex, em Caruaru (PE), seguida, no mês de abril, da Tecnotêxtil Brasil, em São Paulo (SP). Já em agosto, acontecem a Maquintex e a Femicc, ambas na capital Cearense.

Segundo Hélvio Roberto Pompeo Madeira, diretor-presidente da FCEM, empresa organizadora das feiras, o Nordeste hoje é uma região estratégica. “Estamos apostando na recuperação econômica e, acima de tudo, na capacidade do industrial brasileiro, seja ele de pequeno, médio ou grande porte”, pontuou.

De acordo com José Gomes Filho, presidente da Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe – Ascap, os empresários santa-cruzenses estão a cada dia despertando para o conhecimento. “Esse é um dos nossos desafios: despertar o pequeno empresário para se qualificar e buscar informação em eventos como esse”, ressaltou.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

CDL e ASCAP realizarão sabatina entre os candidatos a prefeito de Santa Cruz


A CDL Santa Cruz, por meio da CDL Jovem, juntamente com a Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe – Ascap, realizarão uma sabatina com os três candidatos a prefeito de Santa Cruz do Capibaribe.

A sabatina foi um dos principais assuntos discutidos em reunião, na última quinta-feira (09), na CDL Santa Cruz.

As coligações receberão o convite por meio de ofício, com data e local da sabatina, que deverá ser realizada em setembro, na Câmara de Vereadores.

De acordo com Monnika Marikinha, 2ª diretora de Assuntos Públicos e Sociais da CDL Jovem, as duas entidades querem saber dos candidatos quais são as suas propostas para o comércio e indústria do município.

“É uma forma de credenciar as entidades a poder cobrar as ações do futuro governante. Uma vez ouvidas e discutidas as propostas, a CDL e a Ascap cobrarão do próximo gestor o que foi prometido na sabatina”, ressaltou.

Santa Cruz do Capibaribe na Febratex 2012


Mais de 100 empresários santa-cruzenses desembarcaram hoje em Blumenau-SC para conferir as novidades da Febratex 2012 - Feira Brasileira para a Indústria Têxtil, que acontece de hoje até a próxima sexta-feira, 17 de agosto.

Aguarde as imagens do evento.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

PALESTRA

CDL, Ascap, Sindcom, Ascont, Moda Center, Sescap e Senai convidam para palestra sobre a importância da Ergonomia nos setores de produção das empresas.


terça-feira, 7 de agosto de 2012

Comitiva do Panamá em Pernambuco


Uma comitiva com autoridades do Panamá desembarca no Estado na próxima quarta-feira (08). Os executivos irão participar de um seminário da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe). A missão foi viabilizada após o início do voo Recife-Panamá. E novas parcerias podem surgir. Na ocasião, será aberta uma rodada de negócios com empresários pernambucanos.

Participarão da comitiva o embaixador panamenho, Adalnio Senna Ganem, a ministra da Micro, Pequena e Média Empresa, Giselle Burillo Saiz, e o vice-ministro de Comércio Exterior, José Pacheco Tejeira.

Fonte: SETUR-PE

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Seminário Tecnológico Têxtil da ABTT - Febratex


14 a 17 de Agosto de 2012
Das 14:00h às 21:00h
Vila Germânica
Blumenau - SC

·        SEMINÁRIO TECNOLÓGICO DA ABTT
·        Auditório Empório Villa Germânica – piso superior
·        HORÁRIO DAS PALESTRAS 

DIA 14/08 (3ª feira)

14:30h – Palestra acadêmica
Tema: Foco nas técnicas de PCP, Planejamento de Produção, Cálculo de Capacidade Produtiva, Enfileramento de Pedidos e uso de ferramentas analíticas. 
Palestrante: Eng. Eduardo Blatt
Engenheiro Têxtil - Formado pela UERJ/Cetiqt (1993), Pós Graduado - Processos Têxteis UFSC (2001), MBA - Gestão de Projetos & Processos - Instituto Paula Souza SP (2007), Auditor Líder Sistema da Qualidade (1999),
Lean Manufacturing Adidas

15:30h - TEXBRASIL
Tema: Apresentação do novo convênio TEXBRASIL 
Palestrante: Sr. Rafael Cervone Netto
Diretor Executivo do Programa Texbrasil

16:30h - Danfoss do Brasil Ind. E Comércio Ltda.
Tema: Controle de Fluidos, pressão e temperatura para máquinas têxteis. 
PalestranteMarco Vinicius Duarte Novaes
Graduado Técnico e Engenheiro na Área de Automação, e MBA pela Fundação Getulio Vargas em Gestão Empresarial.

17:30h -Laroche
Tema: Soluções praticas e econômicas para utilização de resíduos têxteis e fibras naturais que contribuem para conservar o meio ambiente. 
Palestrante: Francis Junker
Engenheiro Textil AIV - Escola Textil de Verviers - Bélgica (Fiação - Tecelagem - Tinturaria e Acabamento de Fibras Longas).

18:30h – Golden Quimica/ Renauxview
Tema: A Filosofia da Ciência e da Tecnologia  
Palestrante: Prof. Dr. José Valldeperas Morell
Graduado engenheiro pela Escola Técnica Superior de Engenharia Industrial de Terrassa, Espanha;  Doutor pela Universidade Politécnica de Catalunha, Espanha; Professor em diversas universidades naquele país; dentre outras funções, destacou-se como especialista na OEA (Organização dos Estados Americano) como Assessor para o Desenvolvimento da Industria Têxtil Latino Americana.

DIA 15/08 (4ª feira)

14:30h -SENAI/CETIQT – Rio de Janeiro
Tema: Pesquisa Antropométrica: fator de competitividade para a indústria têxtil e de confecçãoPesquisa Antropométrica: fator de competitividade para a indústria têxtil e de confecção.
Palestrante: Prof. Eng. Flávio Sabrá
Graduado em Desenho Industrial (Desenho de Produto e Comunicação Visual) pela FISS Faculdades Integradas Silva e Souza (1990), técnico em Estilismo e Confecção Industrial pelo SENAI/CETIQT Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial/Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (1996), especialista em 1ª Gerência em Marketing pela ESPM/RJ Escola Superior de Propaganda e Marketing (2003), mestrado em Administração pelo IBMEC/RJ Faculdade de Economia e Finanças Ibmec/RJ (2010) e doutorando do Doutorado em Design pela PUC-Rio Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. 

15:30h -Trützschler Indústria e Comércio de Máquinas Ltda
             Muratec - Murata Machinery, Ltd.
Tema: Perfeita integração da preparação Trützschler com a fiação Murata – Vortex.
Palestrantes: Bruno Ziehfuss ( Trützschler) e Luis Xavier (Murata)

16:30h - Okami Adm. Têxtil
Tema: Engomagem Tangencial  - uma nova alternativa de engomar  fios.  Tecnologia que propõe um upgrade  nas máquinas atuais, através de um modulo de aplicação.  
Palestrante: Jorge Luiz S. Rodrigues  
Tecnico Têxtil formado pelo SENAI-CETIQT do Rio de Janeiro, reunindo larga experiência na aplicação de insumos químicos no processamento têxtil e no desenvolvimento e otimização de processamento nas áreas de engomagem de fios, preparação e acabamento de tecidos.

17:30h - Huntsman Quimica do Brasil
Tema: Criando valor e um modelo sustentável para a industria têxtil. 
Palestrante: Eng. Jai Naidu
Tecnológo Têxtil e MBA pela Universidade de Kwazulu Natal

18:30h - Stork Prints Brasil Ltda.
Tema: A estamparia digital segue inovando a estamparia têxtil. 
Palestrante:  André Luis Guerino
Técnico em Programação, Graduado em Comunicação e Direito, com Pós-Graduação em Administração, Marketing e Gestão de Negócios. Ocupou a função de Coordenador Jurídico na Secretaria de Obras Públicas de São Paulo de 1997 a 1998 Atual Key Account da Stork Prints Brasil Ltda. 
19:30h – Auditório reservado para a FCEM

DIA 16/08 (5ª feira)

14:30h - SENAI-S. PAULO
Tema : Estonagem de jeans com pneus reciclados: uma alternativa ambiental  
Palestrante: Prof. Katia Hipóilito
Professora da Escola SENAI "Francisco Matarazzo" - Técnica Têxtil Especialista em Beneficiamento Têxtil - Pós-graduada em Gestão Ambiental - Mestranda em Têxtil pela Universidade de São Paulo.

15:30h - Gofront Dyeing and Finishing Machinery Manufactured
Tema: Inovação em máquinas para tingimento de fios, malhas e tecidos, reduzindo custos e impactos ambientais. 
Palestrante: Eng. Parviz Hejazi
Engenheiro Quimico Têxtil formado pela Universidade de Viena, Austria, com projetos implantados no Iran, Turquia, Venezuela e Estados Unidos da América.

16:30h - Invista Tecnologia Têxtil Brasil- Ind. Com. Ltda.
Tema: Usos e aplicações dos fios LYCRA®, COOLMAX® e SUPPLEX® em diferentes segmentos do vestuário
Palestrante: Celso de Oliveira
Pós-graduado em Marketing pela ESPM, Químico Industrial pela  Faculdades Oswaldo Cruz e Técnico Têxtil pela Escola Senai Francisco Matarazzo.

17:30h - Aparelhos de Laboratório Mathis Ltda.
Tema: Novas Tecnologias das Máquinas de Produção para Otimizar o Tingimento de Fitas em Processo Contínuo. 
Palestrante: Eng. Pedro de Mendonça Neto

18:30h - Arena Bureau de Estilo
Tema:  As Quatro Chaves do Verão 2014. 
Palestrante: Norberto Arena
Estilista, criador no campo moda de vestuário, com larga experiência nacional e internacional, Diretor Presidente do Arena Bureaux de Estilo. Com quatro décadas de macro experiência da moda planetária, Arena se instalou definitivamente  nas páginas da história da moda na América do Sul.

19:30h - Lectra do Brasil/ WGSN América do Sul
Tema:   Moda e Tecnologia - Tendências Verão 2013
Palestrantes: 1- Lectra: Cristina Gonçalves
                       Especialista em soluções de design
                      2- WGSN: Débora Pierro
Diretora de Serviços WGSN América do Sul e Graduada   em Negócios de Moda

DIA 17/08 (6ª feira)

14:30h - SCGAS- Cia de Gás de Santa Catarina
Tema: O gás natural na indústria têxtil.  
Palestrante: Eng. Evaldo José Meneghel
Engenheiro Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (1990), com Pós-Graduação em Qualidade e Produtividade pela Universidade do Sul de Santa Catarina - Unisul (1994); MBA em Gestão Global pela Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC/ESAG (2000) e pós-graduação em Engenharia de Segurança pela Rede Internacional de Ensino (2011).

15:30h - SENAI-BLUMENAU
Tema: Inovação na Indústria Têxtil e Estratégia 2020 União Européia 
Palestrante: Prof. Fábio Dutra
Administrador de Empresas (CRA 11691) com Habilitação em Gestão Empresarial (FURB - Fundação Universidade Regional de Blumenau). Especialização em Gestão Estratégica (ICPG - Instituto Catarinense de Pós Graduação) e Formação Complementar em Consultoria Empresarial pelo IEA - Institutos de Estudo Avançados de SC. Pós-graduando em Engenharia de Produção (FURB). Experiência em gestão de processos. Consultor e Professor do SENAI-SC em PPCP para o setor de confecção.

16:30h - SENAI/CETIQT – Rio de Janeiro
Tema: Roupas de proteção individual: um horizonte importante para as indústrias têxtil e de confecção do Brasil. 
Palestrante: Prof. Eng. André Fernandes Vieira Peixoto
Graduado em Engenharia Industrial Têxtil pelo Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (2004), Formação Pedagógica para Formadores da Educação Profissional pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2007), especialização em Engenharia Econômica e Administração Industrial pela UFRJ e mestrado em Ciência e Tecnologia de Polímeros pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2010).

17:30h - REUNIÃO DA ABTT – NÚCLEO SUL