sábado, 30 de junho de 2012

Você está preparado para o ataque da concorrência?


A maioria das empresas está focada nas próprias ações e se esquece de prestar atenção no que seus principais concorrentes estão fazendo. A preparação para não ser atacado pela concorrência é extremamente necessária nos dias de hoje, em que existem menos barreiras de entrada e mais opções de produtos e serviços substitutos. Estar preparado para qualquer ataque da concorrência pode evitar que a sua empresa e suas vendas caiam drasticamente.

John Graham, autor do livro “Marketing da Atração: A Estratégia Rápida para Colocar sua Empresa no Topo”, defende que a única iniciativa prudente é a de “blindar” seu negócio, tornando-o à prova de balas, antes que o tiroteio comece.

Mesmo que o conceito pareça óbvio, poucas empresas estão realmente preparadas quando o tiroteio começa – sejam tiros dos competidores mais agressivos ou de uma economia conturbada. A maioria das empresas simplesmente torce pela melhora das condições. “As coisas vão melhorar”, dizem confiantemente. “Já passamos por isto antes”. Para Graham, essas frases refletem simplesmente a ignorância empresarial, que pode levar uma empresa a fechar suas portas.

Pode parecer um pouco de exagero de sua parte, mas Graham tem razão no que diz, e quem já passou por isso sabe do que estou falando. O mercado é competitivo e os clientes, hoje, têm muito mais opções do que tinham antes. E sua equipe tem de estar preparada para enfrentar e superar essa concorrência.
Existem passos práticos que uma empresa pode dar, para garantir seu futuro. E o que vai acontecer se você respeitar essas estratégias? Nos tempos de vacas gordas, você ganhará dinheiro como nunca. E se um concorrente tentar derrubá-lo, você não será vulnerável. Parece bom? E é! Confira aqui os conselhos de Graham para você montar suas defesas e blindar sua empresa:

- Nunca pare de se preocupar.
- Nunca tome um cliente por garantido.
- Nunca se contente com o que tem.
- Nunca assuma que você realmente conhece seus clientes.
- Nunca assuma que amanhã será melhor do que hoje.
- Nunca pare de vender sua empresa para seus clientes.
- Nunca dependa da reputação do preço mais baixo.

O trabalho de blindar sua empresa não é mais uma opção. Também não é o tipo da coisa que você deixa para fazer quando tiver tempo e as coisas estiverem mais tranqüilas. Essa blindagem é justamente a base para manter sua empresa forte e crescendo.

Além disso, é uma estratégia que requer planejamento, atenção consistente e intensidade. Mas os resultados sempre valem a pena, como diz o ditado: “Não existe nada mais emocionante do que tentar te atingir e não conseguir”.

Fonte: Empreender Para Todos

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Seminário trata excelência na gestão empresarial


A FIEPE, por meio do Programa Pernambucano da Qualidade (Propeq), realiza o Seminário Gestão e Negócios, no próximo dia 12 de julho, às 13h30. Especialistas vão apresentar os benefícios que as empresas podem obter ao investir em excelência gerencial. O evento é uma parceria do Propeq com a Fundação Nacional da Qualidade e o Sebrae. Mais informações pelo telefone (81) 3412.8461 ou produtoseservicos@fiepe.org.br.

O encontro terá palestras, debates e estudos de casos de empresas que alavancaram resultados nos negócios ao aplicar melhores práticas de gestão. Para isso, representantes de empresas vencedoras dos últimos Prêmios Nacional da Qualidade (na categoria média e grande empresa) e MPE Brasil (na classe micro e pequena empresa) compartilharão suas experiências. São elas: Volvo, Companhia Energética do Ceará (Coelce), Farmácia Roval, Baterias Moura, Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, entre outras.

Além disso, os participantes vão aprender a estruturar um sistema de gestão, de modo a aproveitar oportunidades e vencer desafios mercadológicos. Temas como liderança, relações com o mercado e empreendedorismo no cenário atual serão discutidos no seminário. O evento será encerrado com a palestra da cientista social e filósofa, Viviane Mosé. Apresentadora do programa Liberdade de Expressão da Rádio CBN, Mosé vai abordar a importância da diversidade para a excelência da gestão organizacional. Veja a programação completa aqui.

“Nossa preocupação foi construir um circuito, no qual empresários de todo o Estado possam ter acesso a profissionais renomados para transmitir conhecimento e empresários bem-sucedidos dispostos a compartilhar o mapa do tesouro no mundo dos negócios”, afirma a secretária executiva do Propeq, Cynara Melo.

Empresas associadas aos sindicatos filiados à Federação têm desconto na inscrição. Os interessados podem garantir sua vaga, fazendo a reserva aqui.

O evento conta ainda com o patrocínio da Finacap,  consultoria financeira e mercado de capitais.

Fonte: FIEPE

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Caixa exige certificação digital de empresas para recolher FGTS


A partir do próximo dia 30, todas as empresas com mais de dez funcionários terão de usar certificação digital do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) para realizar operações com a Caixa Econômica Federal, via internet, relacionadas com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e com o repasse de informações à Previdência Social.

A Caixa informa que a alteração decorre da necessidade de adaptação do programa de Conectividade Social (CS) às determinações da Medida Provisória 2200/2001, que rege a validade jurídica de documentos eletrônicos. Destaca também que o uso da Infraestrutura de Chaves Públicas (ICP-Brasil) da ITI facilita a conectividade e a torna mais segura. 
De acordo com dados da Caixa, mais de 3 milhões de empresas usam o Conectividade Social todos os meses para informações relacionadas ao FGTS e à Previdência Social. Em torno de 1,6 milhão dessas empresas já está registrado pelo padrão ICP-Brasil.

Atualmente, 35,5 milhões trabalhadores recebem depósitos mensais em contas vinculadas ao FGTS, que conta com ativo de mais de R$ 300 bilhões. Essa movimentação possibilita saques de aproximadamente 2,5 milhões empregados por mês, o que exige modernização do sistema e toda a segurança possível, nos termos da Circular nº 566 da CEF.

Torna-se necessário, portanto, que as empresas migrem para a nova versão do ICP-Brasil, uma vez que a certificação digital será obrigatória para o recolhimento do FGTS e para o envio de informações sobre FGTS e Previdência Social. O novo mecanismo de segurança permite também consultar saldos do FGTS, informar desligamento de trabalhadores, retificar informações, emitir procuração eletrônica e acessar o sistema da Caixa PIS/Empresa, entre outras funções.

Segundo Júlio Cosentino, vice-presidente da Certisign, empresa especializada no desenvolvimento de soluções de certificação digital, o processo para aquisição do ICP-Brasil é simples e online. Necessita de presença pessoal apenas para a validação da chave de segurança. Com essa mudança, diz ele, “a empresa ganha na redução de tempo e de gastos operacionais, além de garantir segurança jurídica dos dados que transitarem virtualmente no sistema operacional da Caixa”.

Fonte: Diário de Pernambuco

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Veja 10 dicas para vender mais no varejo

Foto: Dreamstime/Especial para Terra

Nas pequenas empresas, é comum a contratação de parentes e amigos que não têm perfil de vendas. A prática é um erro. Recorrer a candidatos que já tenham experiência no varejo é uma boa saída
 
Para vender mais, além do contar com serviços ou produtos de qualidade, conhecer estratégicas de gestão também ajuda. As recomendações vão desde como escolher o melhor ponto comercial até como investir em um pós-venda correto.

Com o auxílio de Mário Rodrigues, diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas), e Claudio Felisoni de Angelo, do Programa de Administração de Varejo (Provar) da Faculdade Instituto Administração (FIA), o Terra listou 10 dicas para ajudar você a vender mais.

1. Ponto comercial

A recomendação número um é manter o ponto de venda em um local frequentado pelo público-alvo do negócio. Essa é uma das primeiras coisas a ser pensada pelo empreendedor que deseja atuar no varejo. Com a loja já consolidada, fica difícil mudar de endereço.

2. Conhecimento do cliente

A pequena empresa tem uma vantagem em relação à grande neste quesito porque geralmente o dono do negócio está atrás do balcão todos os dias. "É preciso tomar cuidado com o crescimento. Nesse período, é comum que o empreendedor deixe um pouco de lado a proximidade com os consumidores", alerta Mário. O professor recomenda que se mantenha computados alguns dados dos clientes, como o que eles compram e com que frequência. Sabendo o perfil dos clientes com exatidão, compra-se melhor dos fornecedores e as chances de venda aumentam.

3. Controle de estoque

Vale a pena investir em um sistema de tecnologia da informação, mesmo que simples. Por meio dele será possível, por exemplo, saber quais são os produtos mais vendidos e, a partir daí, ajustar melhor o sistema de compras. É preciso ainda cuidado para que não faltem itens - o consumidor que entra na loja e descobre que o produto acabou dificilmente volta ao local.

4. Promoções

"Os olhos dos consumidores brilham quando leem 'descontos'", diz Mário. No entanto, é preciso que a promoção seja mesmo verdadeira - algumas empresas, sabendo do chamariz que elas representam, apenas anunciam a baixa, sem de fato alterar os preços. Às vezes, as promoções não significam necessariamente aumento no faturamento, mas sim crescimento do volume das vendas.

5. Capacitação do vendedor

Nas pequenas empresas, é comum a contratação de parentes e amigos que não têm perfil de vendas. A prática é um erro, pois um profissional do ramo deve ser alguém capacitado para negociar e personalizar o atendimento. Recorrer a candidatos que já tenham experiência no varejo é uma boa saída.

6. Vitrine

Produto que não fica exposto não é vendido. A vitrine, mais do que bem organizada, precisa ser atraente. Isso se consegue com o mix certo de produtos ¿ que tenham apelo para o público-alvo em questão - e constante novidade.

7. Facilidade de pagamento

O estabelecimento que aceita diversas modalidades de pagamento, como cartões de crédito e débito e cheque, e também possibilita o parcelamento, ganha a preferência do consumidor.

8. Datas especiais

Ficar atento à sazonalidade. Garanta que sua empresa esteja preparada para o aumento de venda que datas como Natal e Dia das Mães trazem. Isso significa tanto possuir mais produtos como, se for o caso, contratar temporários. Quem não se prepara, perde para a concorrência.

9. Presença online

Se não for possível vender pela internet, é interessante que a empresa tenha pelo menos um site ou uma página no Facebook. É comum alguns consumidores saírem de casa depois de consultarem a página online das lojas em que desejam comprar. A empresa que não tiver presença online, fica de fora desse radar.

10. Pós-venda

"O pós-venda é a pré-venda da compra seguinte", opina Mário. Os clientes que reclamam do serviço ou do produto requerem atenção dobrada. Tanto para que se possa melhorar o produto em questão, quanto para que a imagem da empresa não fique maculada.

Fonte: Portal Terra

terça-feira, 26 de junho de 2012

Dicas de vendas – Sete maneiras de ser melhor na área de venda

Quais são os melhores caminhos para se tornar um vendedor de sucesso, que cumpra metas e supere seus próprios resultados?

Por Leila Navarro

Elaborei sete dicas essenciais para quem pensa em entrar para a área de vendas ou já trabalha nela e deseja prosperar na carreira. Mas, na realidade, estas dicas servem para todos os profissionais que aspiram uma carreira em ascensão, pois todo mundo é vendedor, não importa a profissão que tenha escolhido seguir.

1. Conhecer

– O mais importante para o vendedor é ele conhecer o que vende, não importa se é um serviço ou um produto ou se ele o utiliza ou não. O que ele precisa é conhecer profundamente e ter afinidade com o que vende. Isto maximiza sua autoconfiança, diferencial essencial para qualquer vendedor. Pois o cliente precisa sentir que o que está sendo vendido é confiável e quem passa essa confiabilidade é o vendedor.

2. Ambição

– O vendedor deve ser ambicioso. Mas não de forma negativa, mas, sim, ser alguém que nunca está satisfeito, que parte de um desafio em busca de outro, que quer mais. Essa ambição promove o crescimento, a busca por conhecimento. Nunca será alguém que cumpre a sua meta e se acomoda com isso.

3. Mudança

– Quando namoramos alguém e não estamos mais sentindo prazer com aquela pessoa significa que precisamos mudar. E essa mudança pode ser desde uma revitalização na relação ou terminá-la. O mesmo vale para uma relação de trabalho. Se o vendedor está desmotivado em uma empresa, deve procurar reacender o brilho, conversando com seus gestores em busca de novas possibilidades ou procurando vaga em outra empresa. Manter a relação saudável é fundamental para um bom desempenho.

4. Decisão

– O bom vendedor pode ganhar o salário que quiser. Ele é apaixonado pelo que faz, é decidido e conquista todos à sua volta. Nosso momento atual é de franco desenvolvimento, somos a sexta potência mundial, as pessoas estão enriquecendo no Brasil. Pensar de forma positiva ajuda a realizar. Mas ser um excelente profissional é procurar uma excelente empresa também. Pois saber decidir faz a diferença. Como dizia Peter Drucker: “Onde há uma empresa de sucesso, alguém tomou alguma vez uma decisão valente.”

5. Assumir

– Existe um medo da palavra “vendedor” devido a um conceito antigo, a partir do qual se achava que a pessoa que não soubesse fazer nada acabava caindo em vendas. Esta desqualificação não tem mais sentido, hoje não temos tempo a perder, temos que assumir com coragem nosso papel, pois como sempre digo: estamos aonde nos colocamos. Não esta contente? Muda.

6. Resiliência

– Ouvir um não, não é agradável. E dai penso em quem trabalha com telemarketing, pois os operadores não ouvem só ‘não’, recebem ofensas, agressões e interagem frequentemente com mau humor. Mas isso não é pessoal, pois o interlocutor nem sabe quem você é, ele esta agredindo a empresa que você representa naquele momento. Temos que ser resilientes às críticas, as crises, as frustrações, pois resiliência é a capacidade de adaptar-se as mudanças. E como dizia Charles Darwin: “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”.

7. Sonhar

- Acreditar em si e superar todos os obstáculos para realizar seus sonhos é um diferencial do vendedor de sucesso. Ter no sonho sua paixão e colocar o dinheiro como consequência da concretude do sonho é maturidade profissional, pois seu negócio não é criado somente para sua satisfação pessoal, mas para o desenvolvimento sustentável de mais pessoas.
Por trás de todo grande empreendedor, há um sonho e uma causa; por trás de todo sonho, há uma grande força que empurra o empreendedor na direção certa, a direção da certeza da realização.

Fonte: Blog Oficial da Leila Navarro

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Fenim terá edição inédita no Norte-Nordeste em 2013


Karen Viscardi, de Gramado

Atento ao mercado do Nordeste e do Norte do Brasil, que vem crescendo a taxas superiores às do restante do País, a Fenim desembarca, entre 28 e 31 de maio de 2013, no Pavilhão de Feiras e Eventos de Fortaleza (CE). Será a Fenim Primavera-Verão Nordeste, com previsão de cerca de 400 expositores.

Dados da Pesquisa Mensal de Comércio, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do mês de abril, corroboram a expansão da região. Os quatro estados com maior alta do volume de vendas são do Norte: Roraima (24%), Amapá (15,7%), Acre (13%) e Tocantins (13%). O Nordeste também foi destaque e registrou média acima da nacional, que ficou em 6%: Ceará (8,8%), Bahia (7,9%), Pernambuco (6,8%) e Alagoas (6,1%). A comparação é em relação ao mês de abril de 2011.

“É o mercado que mais cresce”, avalia o sócio-diretor da Expovest, Julio Viana, que coordena a Fenim. “Lá estão as maiores organizações, é para lá que as redes de fora estão abrindo novas lojas, e há redes locais grandes e consolidadas, ou seja, é um mercado fantástico.” A ideia da Expovest é atrair compradores do Norte e Nordeste, que vêm em menor número para a edição no Rio Grande do Sul em função da longa distância.

De acordo com o empresário, a mostra no Nordeste será nos mesmos moldes das duas edições que acontecem no Rio Grande do Sul, ou seja, com os lojistas cadastrados tendo cortesia de estada nos hotéis da região. E garante que a feira nordestina não concorrerá com a de Gramado. “São regiões diferentes. Não há espaço para feiras nacionais, mas para feiras regionais fortes”, afirma, explicando que não há eventos de negócios na área de confecção na região, abrindo um filão para a Fenim.


H. Nautica com sotaque paranaense

A H. Nautica, marca de confecção masculina criada há dois anos pela Homem Company, ficou grande demais para a estrutura da empresa gaúcha. Foi vendida por valor não revelado para a Luiz Eugênio, fábrica de camisas, de Francisco Beltrão, no Paraná e já começa sua expansão. De uma média de 10 mil peças/mês, a meta é chegar a 50 mil peças/mês em dois anos. No mesmo período, o objetivo é quadruplicar os atuais 300 pontos de venda, chegando a 1.200 lojas no Brasil. Fôlego e canais de vendas a Luiz Eugênio tem.

Com uma produção de 70 mil peças/mês e quase 500 funcionários, conta com três unidades fabris, uma sendo finalizada justamente para produzir as peças  H Nautica. Rudimar Flores, gestor da empresa e um de seus idealizadores, continua no comando do projeto. “Havia uma demanda para a marca, por isso a venda, e a Luiz Eugênio tem como atender a essa necessidade de expansão.”

Atualmente, a H Nautica trabalha em parcerias com grandes lojistas das capitais. Em Porto Alegre, a exclusividade é da Homem Company. Atuando mais fortemente no Rio Grande do Sul, interior de São Paulo, Minas Gerais e Centro-Oeste, a partir da mudança de comando, começou a expandir para o Paraná. Para a Luiz Eugênio, a aquisição traz maior visibilidade e troca de know-how. “A partir da H. Nautica, a empresa passou a desenvolver fios, tecidos, e a trabalhar com mais exigência em relação ao produto, dando mais atenção aos detalhes, às embalagens. Além disso, está reduzindo a produção através do sistema private label (com marca de terceiros)”, destaca Flores. Com esse foco maior na qualidade, reduziu o volume de produção.


Fonte: Jornal do Comércio/Porto Alegre

Como motivar sua equipe a trabalhar mais?


O empreendedor deve desempenhar o papel de líder no ambiente da empresa


Respondido por Othamar Gama Filho, especialista em gestão de pessoas

A tentativa de aumentar a produtividade de um colaborador ou de um grupo deve sempre levar em consideração o papel que os líderes ou empreendedores desempenham dentro do ambiente corporativo. Envolver os funcionários nas tomadas de decisões e compartilhar os objetivos da companhia são algumas maneiras de estimular as pessoas.

Uma empresa que inspira valores e partilha seus planos com suas equipes tende a somar colaboradores criativos. O fato de um trabalho ter começo, meio e fim também faz com que as pessoas se sintam donas ou partes importantes de um projeto. Excluir colaboradores por serem de setores diferentes é um erro.

O incentivo por meio de remuneração variável quase sempre funciona bem. Bônus, metas e promoções podem alavancar o desempenho de muitos profissionais.

Já as premiações, embora também possam criar estímulos em um primeiro momento, escondem um risco: o colaborador pode se sentir desestimulado quando percebe não ter chance de ganhar.

Gestores que reservam tempo para orientar e lidar diretamente com seus colaboradores vêem suas equipes com melhores performances. A aproximação sinaliza unidade e o entendimento de que todos possuem os mesmos objetivos.

Othamar Gama Filho é diretor executivo da consultoria Recruiters e
especialista em tecnologias de análise de perfil de candidatos.


Envie suas dúvidas com a palavra RH no assunto da mensagem para examecanalpme@abril.com.br.


Fonte: Exame

domingo, 24 de junho de 2012

Setor de vestuário quer mais proteção contra importados


A indústria brasileira de vestuário tem novas reivindicações para o governo federal para ampliar a competitividade e preservar os empregos no setor. Nesta semana, o presidente do Sindivestuário, Ronald Masijah, entregou na Secretaria-Geral da Presidência, em Brasília, uma lista que inclui pedido de salvaguarda para o setor de confecção contra a entrada de produtos importados, especialmente da China e de outros países asiáticos. Segundo Masijah, a taxação atual, de 35%, não está sendo suficiente para impedir a invasão de produtos que chegam aqui com preços muito baixos. "Só queremos competir de igual para igual", diz o presidente da entidade.

A discussão sobre a possibilidade de salvaguarda, no entanto, ainda depende de uma compilação de dados e indicadores que confirmem a deterioração das condições de competitividade do setor. De acordo com o diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, a associação está formulando estudo amplo e meticuloso a ser entregue ao Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio (Mdic) que prevê salvaguardas para o setor de vestuário.

Não há ainda um prazo previsto para essa iniciativa, mas Pimentel avalia que é "claro e inconteste" os efeitos do grande surto de importações que vem acontecendo no Brasil desde 2010. De acordo com Masijah , nos cinco primeiros meses de 2012 o setor de vestuário registrou um aumento de 41% na entrada de produtos estrangeiros, com alta de 50% no caso de produtos chineses. "Antes os importados tinham 15% do mercado de confecção, mas essa fatia já deve estar em quase 35%".

O sindicalista diz que também está sendo pleiteada a adoção do sistema tributário Simples Nacional para todas as indústrias do segmento de confecção, independentemente do tamanho. Na avaliação de Masijah, isso estimularia as grandes indústrias a retomar produção própria, já que a maioria terceiriza a fabricação para reduzir custos. Segundo Masijah, o documento, encaminhado ao ministro Gilberto Carvalho, foi recebido pelo ex-sindicalista e assessor especial da secretaria, José Lopes Feijó, que, segundo Masijah, viu com simpatia a chance de horizontalizar o Simples e reintegrar a mão de obra em grandes indústrias de confecção.

Com todas as empresas no Simples Nacional, diz, as pequenas também não teriam medo de crescer e perder benefícios tributários. O sindicalista argumenta ainda que o esforço de desoneração por parte do governo compensa, pois já há perda atual de arrecadação derivada da concorrência desleal com produtos estrangeiros. "Se nada for feito, em 10 anos a indústria de confecção do País estará acabada", diz.

Para Pimentel, da Abit, entretanto, ainda não está claro se a ampla adoção do Simples seria o mais adequado. Segundo ele, a simplicação tributária é necessária, mas ainda é preciso verificar se a cadeia seria beneficiada por esse sistema, pois os grandes magazines do varejo não costumam optar por produtores com esse sistema de tributos, pois ele gera crédito tributário muito baixo de impostos como ICMS, PIS e Cofins. "Está sendo feito um estudo para ver todos os pontos de corte que permitam que as empresas cresçam sem se dividirem, mas o conceito é simplificar", explica Pimentel.

Margem de preferência

Na semana passada o governo informou que poderá pagar até 20% mais nas licitações para a compra de produtos dos setores de confecções, calçados e artefatos, desde que sejam manufaturados nacionais, a chamada margem de preferência. A decisão foi bem recebida pelo setor, mas o sindicalista avalia que em pouco tempo esses 20% serão insuficientes, pois os incentivos que os chineses recebem são muito maiores.

Pimentel acrescenta também que a Abit está batalhando para prorrogar a vigência do Reintegra - Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras -, que vai até o final deste ano. "O cenário ainda é de muita incerteza lá fora e é importante manter esse incentivo, mas os contratos de exportação que já estão sendo fechados para o ano que vem não estão podendo contar com esse benefício", diz.

Da lista de pedidos do Sindivestuário constam ainda a priorização de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para micro, pequenas e médias empresas nacionais, a continuidade da redução do juro básico (Selic) para pelo menos 6% ao ano, além de atuações que sustentem a valorização do real. Como contrapartida ao conjunto de medidas, o sindicato pede que o governo estabeleça uma meta de empregabilidade para o setor.

Pimentel destaca que o impacto da entrada de importados no mercado de trabalho é evidente. Nos 12 meses encerrados em abril, o setor têxtil e de confecção registrou perda líquida de 14 mil empregos em todo o País. No mesmo período até março, o setor gerou 25 mil postos de trabalho. Sem novas medidas que melhorem a competitividade, o dirigente avalia que a produção do setor fechará no vermelho, tanto no quesito emprego quanto no de produção, em 2012. Sobre as medidas do governo que estimulam o consumo, o dirigente avalia que os efeitos serão positivos no segundo semestre, mas por não serem estruturais não serão suficientes para recuperar a confiança dos empresários a ponto de uma retomada de investimentos.

Fonte: Agência Estado

sábado, 23 de junho de 2012

Sobrepeso direciona Setor Têxtil para o mercado Plus Size


Públicos G e GG são carro-chefe dos clientes da Rery, conta Jini Hong

Karen Viscardi, de Gramado

As confecções e as lojas estão de olho no plus size. Antes visto com cautela por parte dos empresários do setor têxtil e do varejo, o segmento está em franca expansão. É o que pode ser percebido nos estandes da Feira Nacional da Indústria da Moda (Fenim), que acontece até amanhã, no Serra Park, em Gramado. Quem produz ou coloca uma peça de tamanho maior em suas araras não tem do que reclamar. É a tal lei da oferta e da procura, afinal, o sobrepeso é tendência no Brasil, independentemente de faixa etária.

Além do estudo do IBGE, o Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/Cetiqt), do Rio de Janeiro, está realizando um estudo antropométrico - definição de medidas anatômicas -,  para determinar um padrão médio de medidas do brasileiro, por região. O gerente de infraestrutura e capacitação da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Sylvio Napoli, adianta que dados preliminares apontam um crescimento de tamanho da população – seja em altura seja em peso. “É fato que o mercado vai crescer. Por conta disso, há uma preocupação do setor em aumentar toda a grade de tamanhos.” E hoje já há um aumento de produção dos tamanhos G e GG. Não à toa.

Demorou para a indústria e o comércio despertarem para o filão. Mas tem empresas já tradicionais no segmento grande. É o caso da Malhas Paniz, que há cerca de dez anos criou a marca de tamanhos grandes Adelaide Tricot. Adelaide Paniz, diretora da empresa, lembra que havia carência de produtos alinhados à moda.

Na primeira coleção, ainda cautelosa, Adelaide apresentou itens mais básicos e com cores escuras. “Até os lojistas tinham receio, mas os que compram uma vez sempre voltam”, assinala Adelaide. Com a aceitação do mercado, decidiu ousar. Hoje suas peças são coloridas e abusam de composições e aplicações. Tudo para fugir do lugar comum. “É um mercado muito fiel, mas mais exigente”, explica a empresária.

Criada há cerca de cinco anos, a linha plus size Rery Classic, de São Paulo, ultrapassou as vendas da Rery tradicional, e hoje responde por 70% da produção. Jini Hong, supervisora de varejo da Rery, afirma que também houve uma dificuldade inicial para convencer os lojistas a colocar tamanhos grandes em suas vitrines, e hoje a Classic é carro-chefe em todas as varejistas com as quais trabalha.

Lançada há exatamente um ano, a Miss L, de Florianópolis, superou as expectativas dos sócios Susie Hahn e Cleverton Almeida. Com experiência em confecção de mais de duas décadas, investiram no filão e só têm a comemorar. A produção que se esperava a médio e longo prazo, foi alcançada a curto prazo. Susie, que também é estilista, não faz as pesquisas no mercado plus size. “Adapto o que se vê nas passarelas, com bom senso, levando em conta as tendências de cores, tecidos e moda”, conta. Para ela, o fato de trabalhar com tecidos de alta qualidade, com modelagens confortáveis, é parte do segredo do sucesso. Apesar do rápido crescimento, Almeida afirma que prefere um ritmo menos intenso. “Nem tão rápido, nem muito devagar, queremos nos firmar dentro de um planejamento”, diz o empresário.
Varejo teve que vencer preconceitos antes de ofertar tamanhos grandes
Receio é um sentimento comum para quem ainda não trabalha com roupas de tamanhos especiais. Uma vez superada a barreira, no entanto, os resultados são excelentes. É o que garante a empresária Leonice Fatima Marques Zaguini, das lojas Vik, de moda feminina, e Ele Grande, masculina, de São José do Rio Preto (SP). Quando abriu a primeira loja, há 12 anos, ela lembra que só havia uma varejista na cidade focada neste público, mas com peças mais tradicionais. Não foi fácil encontrar fornecedores para abastecer as prateleiras das lojas com itens arrojados e modernos. Agora, Leonice afirma que a oferta é bem maior, principalmente em São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

Já no início foi um boom no mercado, diz Leonice. Instalada em um shopping, a loja feminina fez um desfile que foi sucesso na mídia e fez a loja conhecida em toda a região. “As outras lojistas disseram que os manequins tamanho grande na vitrine iriam espantar as clientes, mas muita gente se assumiu como gordinha e foi comprar em minha loja.”

Fiel e que não economiza na compra são características desse perfil de consumidor. Claudia Vieira de Araújo, proprietária da Cláudia Fashion, localizada no condomínio Terra Ville, em Porto Alegre, concorda. Há 20 anos trabalhando com roupas para quem tem medidas maiores, Claudia diz que o mercado só cresce.

O mercado atrai novos lojistas. A proprietária das Lojas La Belle, de Gramado, Iara da Silva, pensa em comprar uma grade maior. Isso depois de ter esgotado em um curto prazo um estoque de camisas de tamanhos maiores que 44. “É uma frustração para quem quer comprar e para quem atende. As fábricas tinham que atender a esse público melhor, não existe pronta entrega para tamanho 54”, exemplifica.

Ao lado das boutiques, grandes redes como C&A também se entregaram às saliências mais generosas. Em abril deste ano, a marca colocou no mercado a primeira coleção do tamanho 44 ao 56: a Special for you. A estreia da coleção trouxe mais de 20 modelos. Com isso, se nota que o mercado dos grandes é um grande mercado, independentemente do porte da loja. (KV)

Fonte: Jornal do Comércio – Porto Alegre

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Importação de Têxteis Sobe 12,2%


Entre janeiro e maio de 2012, o déficit da balança comercial do setor têxtil e de confecção do Brasil cresceu 18,2% (excluída a fibra de algodão), acumulando um saldo negativo de US$ 2,24 bilhões, na comparação com igual período do ano passado. O resultado ocorreu devido ao decréscimos das exportações, com queda de 12,2%, totalizando US$ 512 milhões no período, e à expansão das importações, que cresceram 11,9%, somando US$ 2,75 bilhões. Vale destacar que somente as importações de vestuário cresceram 41,1% em valor e 32,5% em toneladas.

As informações foram divulgadas ontem pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Segundo a entidade, a importações acumuladas desde janeiro até ontem já eram superiores a R$ 3,133 bilhões, número que, de acordo com o "Importômetro" da Abit, mostra que mais de 352 mil postos de trabalhos deixaram de ser gerados setor brasileiro.

Entre janeiro e abril de 2012, o setor têxtil e de confecção registrou a geração de 11.692 novos postos de trabalho, 70% menos que no mesmo período do ano passado quando já haviam sido criadas 16.536 vagas.

A produção física dos setor também tem sido afetada, registrando recuo de 7,59% entre janeiro e abril deste ano, na comparação com igual período de 2011, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Somente em vestuário, a queda na produção foi de 13,49% no período. Já o varejo, teve cresceu 0,45%, expansão abastecida pelo alto volume de produtos importados.

Medidas

A fim de restabelecer a competitividade da indústria têxtil brasileira, o governo federal anunciou, na semana passada, a ampliação da margem de preferência de compras governamentais, que passou de 8% para 20%.

"Com a nova margem de preferência, poderemos competir de forma mais equilibrada com os produtores asiáticos. Neste sentido, podemos citar o caso dos exportadores chineses que contam com 27 tipos de incentivos para baratear ainda mais o preço. É preciso mudanças contínuas e profundas nas estruturas de produção. As medidas anunciadas pelo governo há alguns dias, mostram uma sensível preocupação com a desindustrialização e redução dos empregos no País, mas ainda não são suficientes", explica o presidente da Abrit, Aguinaldo Diniz Filho.

Fonte: Diário do Nordeste

quinta-feira, 21 de junho de 2012

BENCHMARKING: Ascap facilita a busca de boas práticas nas empresas do setor têxtil


Nos dias de hoje, a importância do Benchmarking na gestão empresarial é indiscutível. Pensando nos benefícios que essa ferramenta é capaz de trazer para as empresas, a Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe (Ascap) tem formado grupos de empresários em busca de conhecer e aplicar as melhores práticas adotadas por outras empresas da cadeia têxtil.

Mas o que é o Benchmarking? Simplificando, podemos dizer que Benchmarking é um método de avaliação de produtos, serviços e processos de trabalho de outras empresas reconhecidas como representantes das melhores práticas, com a finalidade de comparar desempenhos e identificar oportunidades de melhorias na empresa que está realizando (ou monitorando) o Benchmarking.


O diretor presidente da Panfif, empresa especializada em camisaria infantil, Marcos Antônio, aprova a iniciativa da Ascap. “Acho muito importante porque o Benchmarking provoca mudanças na maneira da empresa pensar sobre a necessidade de melhoria. E essa abertura que as empresas maiores estão dando, por meio da Ascap, é muito positiva para o crescimento do polo como um todo”, ressaltou o empresário, que atua no mercado há oito anos.

Para o coordenador administrativo da Base Projetos, Junior dos Santos, a iniciativa da Ascap é salutar e inovadora no Polo de Confecções de Pernambuco. “Temos exemplos de clientes nossos que adotaram o sistema de etiquetas com código de barras em suas confecções a partir de uma dessas visitas, melhorando o gerenciamento de estoques e promovendo segurança e rapidez nas vendas”. No mercado há sete anos, a Base Projetos, sob a direção do estilista Marcelo Taubert, trabalha com moda e design, oferecendo consultorias, desenvolvendo marcas, produtos, estratégias e eventos para as empresas do setor.


Os grupos de Benchmarking da Ascap já conheceram as boas práticas aplicadas pelas empresas Rótulo do Corpo, Joggofi, Michelle Lingerie e Etical Etiquetas. Nos próximos dias, a entidade estará formando um novo grupo que conhecerá as melhores experiências aplicadas na empresa a ser visitada.

De acordo com José Gomes Filho, presidente da Ascap, todos têm a ganhar com essa importante prática empresarial, pois o Benchmarking é um dos atalhos para se alcançar níveis excelentes de desempenho.

O que a empresa ganha com Benchmarking?

• Evita desperdícios de tempo/capital: projeto, protótipo, teste e outros;
• Reduz custos para implementação de melhorias;
• Agiliza a implantação de processos/serviços;
• Garante a confiabilidade de um processo testado e aprovado;
• Amplia a visão do negócio;
• Promove o intercâmbio de experiências;
• Facilita e acelera o processo de mudança.

Quando usar o Benchmarking?

• Quando constatado que os serviços/processos não atendem às necessidades dos clientes;
• Na implementação de melhorias estruturais/organizativas;
• Na busca de inovações para serviços especiais;
• Ao definir as estratégias e metas de desenvolvimento.

Como conduzir o Benchmarking?

• Fazer um mapeamento das necessidades/oportunidades de melhoria;
• Priorizar processos/serviços a melhorar ou desenvolver;
• Selecionar as empresas a serem visitadas;
• Planejar objetivamente a visita;
• Coletar e organizar as informações;
• Avaliar a viabilidade das mudanças propostas;
• Implantar/implementar as mudanças;
• Divulgar os resultados;
• Identificar novamente o que mudar;
• Excelência em serviços.

Mercado de moda faturou R$ 130 bilhões no ano passado


Setor é um dos que mais cresceram no Brasil e está fazendo muita gente buscar a formação acadêmica

O mercado de moda faturou R$ 130 bilhões no ano passado. O setor é um dos que mais cresceram no Brasil e está fazendo muita gente ir para a faculdade para aprender a manejar lápis, agulhas e tesouras.

Há dez anos, o Brasil tinha apenas 24 cursos de nível superior na área de moda. Hoje tem seis vezes isso. É mais gente na sala de aula e um batalhão de especialistas em croquis, agulhas e tesouras saindo das faculdades. Em 2002, menos de 500 estudantes receberam diploma no ramo. Em 2010, foram mais de três mil.

Quem sai das faculdades de moda pode trabalhar como criador em confecções, no design de sapatos, de joias e, também, lançar a própria marca. As semanas de moda funcionam como grandes vitrines para os estilistas que podem mostrar o trabalho para todo o Brasil e para o exterior.

Encher araras e cabides com "peças-desejo" exige dedicação e anos de trabalho. O estilista Jefferson Kulig, com duas décadas de experiência, conhece bem os meandros dessa tarefa - árdua e prazerosa. “Você tem que estar sabendo tudo o que está acontecendo no mundo porque a competição na moda hoje é muito acirrada. Então você tem que ter dedicação de 100%, a moda tem que ser o teu hobby”, fala o estilista.


Fonte: G1


quarta-feira, 20 de junho de 2012

“Encontro dos Presidentes” acontece hoje em Caruaru


A Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Pernambuco (FACEP) realiza hoje (20), na sede da ACIC em Caruaru, o seu 18º Encontro dos Presidentes.

Palestrantes:

- SEBRAE/PE - Novos convênios para 2012;
- FACESP - Cartão de Benefícios ACCredito;
- Boa Vista Serviços - Consulta ao Crédito - SCPC;
- AC Certisign - Desmaterialização dos Processos.

Na oportunidade, também serão discutidos assuntos relacionados ao XXII Congresso da CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil), que será realizado em Belém do Pará, e o Congresso Anual das Associações Comerciais.

A diretoria da Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe (Ascap) participará do encontro, que tem início previsto para às 15h. Após o evento, a ACIC patrocinará a tradicional ceia regional no pátio do forró, dando oportunidade a todos de vivenciarem uma das mais belas festas juninas de Pernambuco.

7 maneiras fáceis de irritar seu cliente


Para o empreendedor ou para o dono de uma pequena empresa, as vendas são importantes indicadores do sucesso do negócio. Portanto, o papel do vendedor acaba sendo decisivo para que o seu consumidor saia satisfeito e tenha uma boa impressão de sua empresa. “O vendedor é o ponto de encontro entre o cliente e a empresa”, afirma Carlos Cruz, diretor do IBVendas.

Para Diego Maia, presidente do Grupo CDPV (Centro do Desenvolvimento do Profissional de Vendas), muitos empreendedores acabam se preocupando mais com o produto do que com a maneira que a venda será efetuada. “É preciso orientações básicas para o atendimento para minimizar as perdas com vendas”, afirma.

Com a ajuda de Cruz, Maia e Marcos Hashimoto, professor de empreendedorismo da ESPM, Exame.com listou sete atitudes de vendedores que fazem com que o consumidor pense duas vezes antes de fechar uma compra e devem ser evitadas na sua empresa.

1) Começar a falar antes de o cliente perguntar

Quem fala demais acaba perdendo negócios. “O cliente está em busca de uma solução para o seu problema e os vendedores acabam tentando convencê-lo a comprar aquilo que eles querem vender”, afirma Cruz.

Para os especialistas, é preciso entender que uma venda perdida resulta em uma perda de vários potenciais clientes. Quando o consumidor não se sente bem atendido, ele acaba associando aquela experiência com a empresa e pode preferir a concorrência. 

2) Demonstrar pressa em fechar a compra

Correr para fazer o cliente pagar a conta e vê-lo como um cifrão pode trazer desvantagens a longo prazo. “Quando o vendedor começa a agir pensando na comissão que ele ganhará com aquela venda e vê o cliente apenas como cifrão, ele não se concentra na satisfação do consumidor”, afirma Maia.
Cruz explica que o cliente tem o momento para fechar a compra e a ansiedade do vendedor acaba atrapalhando na decisão. “Isso irrita. Às vezes, o comprador não tem autonomia da compra e precisa de um tempo para pensar”, afirma.

3) Não saber responder perguntas

Hashimoto afirma que um dos principais erros de um empreendedor ou de um vendedor é o de não conhecer o seu mercado. Para ele, quando o consumidor tem dúvidas a falta de informações, seja de um produto ou serviço, acaba irritando facilmente. “Se ele não conhece os detalhes do produto, ele é apenas um ‘fechador’ de compras”, afirma Maia. Segundo ele, o bom vendedor é capaz de vender tudo, mas é preciso pesquisar sobre o que ele está oferecendo ao cliente.

4) Tentar empurrar outros produtos

Para Maia, não é fácil aumentar o lucro com vendas adicionais, pois é preciso que o cliente saia de sua empresa com a sensação de que adquiriu um produto e fez realmente uma boa compra. Quando a venda não interessa e o vendedor insiste em oferecer, ele acaba ficando com uma impressão ruim.

5) Prometer mais do que pode cumprir

“Ou receber algo que não pediu”, acrescenta Hashimoto. As duas situações não são bem vistas pelos clientes, pois fica evidente que o vendedor não entendeu o que você pediu e insistiu em fechar a compra.

“O certo é o vendedor dedicar mais tempo para investigar o que o cliente realmente quer”, opina Cruz.

6) Ser muito insistente 

Alguns vendedores têm o péssimo hábito de insistir o tempo todo e não percebem quando é hora de parar. “A insistência é uma coisa negativa para qualquer negócio”, afirma Hashimoto. Maia explica que o vendedor insistente revela uma falha do empreendedor, pois representa um problema no treinamento dos funcionários.

“Ser persistente é diferente de ser insistente. Você precisa antes entender a empresa e o seu cliente”, ensina Cruz. 

7) Ser indiferente na pós-venda 

Se o cliente não estiver satisfeito após adquirir o produto ou serviço e o vendedor demonstrar indiferença no atendimento, as chances de voltar a comprar no seu negócio podem diminuir. “O momento da pós-venda é na verdade um sinônimo de pré-venda da próxima venda”, explica Cruz.

Para Hashimoto, mesmo em pequenas empresas é importante ter um bom suporte para uma falha na venda, para que o cliente possa buscar auxílio e, mesmo assim, sair satisfeito.

Fonte: Exame

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terça-feira, 19 de junho de 2012

Fenim Primavera-Verão começa hoje com presença do Moda Center Santa Cruz


A vitrine da moda pernambucana está representada no Rio Grande do Sul, durante a 5ª edição da Fenim Primavera-Verão – Feira Internacional da Moda, que começa hoje (19) e segue até a próxima sexta-feira (22), na belíssima cidade de Gramado. Numa parceria com a Revista Moda Agreste, o Moda Center Santa Cruz está expondo seu potencial.

O evento, dedicado à temporada de Primavera-Verão 2013, está sendo realizado no espaço de eventos do Serra Park, onde participam 850 marcas. Os organizadores aguardam receber cerca de 17 mil lojistas.

Estima-se que esta edição deva gerar um aumento de R$ 350 milhões em vendas em relação à última, considerando-se que a moda verão garante mais de oito meses de produção de nossa indústria de confecção.

O síndico do Moda Center Santa Cruz, Valmir Ribeiro, destaca a importância da participação do parque no evento. “Divulgar o Moda Center num evento como esse é fazer uma mídia com foco no cliente atacadista. É a terceira vez que fazemos essa parceria com a Revista Moda Agreste, o que tem atraído a atenção dos clientes do Sul para o nosso polo de confecções”, ressaltou.

A Fenim é considerada a maior feira têxtil da América Latina e recebe pessoas de todo o Brasil. Nesta edição, ninguém menos que Gisele Bündchen é a estrela do catálogo oficial da feira.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Entidades carentes são beneficiadas com leite em pó arrecadado pela Ascap


A Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe (Ascap) começou a entrega das latas de leite arrecadadas no mês de maio, com as inscrições para a palestra sobre as oportunidades que a Copa 2014 trará para Pernambuco.

Com essa ação da diretoria, estão sendo beneficiados a Creche Dona Arlinda, que atende a mais de 100 crianças, e o Lar Irmã Dulce, onde vivem 27 idosos.


De acordo com a vice-presidente, Fátima Nascimento, outra instituição será contemplada com o leite arrecadado. “Nessa iniciativa, estamos contribuindo com três entidades, mas pretendemos fazer muito mais”.

A Ascap está se engajando na campanha que está sendo realizada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis. Além de apoiar essa campanha, a entidade promoverá outras ações para ajudar entidades beneficentes de santa Cruz do Capibaribe.

De olho na sustentabilidade, pequenas confecções transformam lixo em moda


Os trabalhos das pequenas confecções já fazem sucesso e estão na moda, principalmente por reaproveitarem materiais que antes iam direto para o lixo. Conheça essas criações na reportagem de Mauro Wedekin!

Fonte: R7

domingo, 17 de junho de 2012

Empresa usa restos de tecido para fazer papel


As aparências enganam sim. O moleskine aí de cima, apesar de sugerir o contrário, não é só mais um bloquinho de papel reciclado. É uma caderneta feita de restos de tecidos. A capa, mais especificamente, foi produzida com fibras de jeans usado. A ideia de fabricar papel a partir de sobras de algodão descartadas durante a produção dos panos é de uma empresa portuguesa, a Moinho. A companhia transforma a matéria-prima em artigos variados, como embalagens, convites e álbuns e… moleskines.

Seu Manuel Moreira dos Santos, um português simpático que vive há seis anos no Brasil, está em um dos estandes da Rio +20 para tentar trazer a patente ao Brasil. Sua intenção é convencer a marca Osklen a produzir por aqui o tal papel de restos de tecidos. “A gente pode transformar as sobras em sacolas para os clientes”, afirma.

Segundo ele, as fibras que restam hoje do processo produtivo são incineradas. Se reaproveitadas, deixariam de emitir gases poluentes na queima. E ainda seriam usadas em um novo produto. Tentativas não faltam de colocar em prática a tal economia verde na Rio+20.

(Aline Ribeiro)

Fonte: Blog do Planeta

sábado, 16 de junho de 2012

Algodão colorido é apresentado por Dilma no Rio +20 para chefes de estado do mundo inteiro


A Paraíba foi destaque no primeiro dia do Rio +20, quando a presidente Dilma Rousseff apresentou para o mundo, o nosso algodão colorido. Esta foi a primeira atividade dela no evento.

O algodão colorido produzido pela Embrapa está exposto no Pavilhão Brasil, junto como programa Minha Casa Minha Vida.

Dilma considerou o espaço uma oportunidade de mostrar um pouco do que o país tem feito pelo desenvolvimento sustentável ao longo dos anos. Ela afirmou que a sustentabilidade é um dos eixos centrais da concepção de desenvolvimento brasileira. Somos a favor de uma transformação que combine três critérios: incluir, conservar e crescer, enfatizou.

Pavilhão Brasil

O Pavilhão Brasil foi idealizado sob uma concepção sustentável. Ele foi construído com contêineres reaproveitáveis, reunidos em torno de uma arena central com quatro arquibancadas para um total de 120 pessoas. Nessa estrutura, está a mostra multimídia que inclui vídeos e instalações interativas. Reunindo destaques da evolução do desenvolvimento sustentável no Brasil desde a Conferência Rio-92 e apontando desafios para os próximos anos.
Ele tem área de 4 mil m2 e abriga exposição multimídia sobre programas e projetos de ministérios e órgãos de governo. Nele, também haverá atividades como palestras e debates.

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) será a responsável pelo planejamento e execução das atividades do Pavilhão Brasil, que funcionará de 13 a 24 de junho.


Algodão colorido

Uma pesquisa realizada desde os anos 80 pela Embrapa resultou no que hoje é conhecido como algodão colorido, que cresce na Paraíba desde o fim dos anos 90. Ele leva esse nome por causa da mistura genética que faz com que as sementes deem frutos com quatro tipos de coloração natural – verde, marrom, off white e rubi – que possibilitam um produto final que passa longe dos processos químicos e poluentes de tingimento.

O algodão colorido não é novidade: incas, paquistaneses e egípcios conheciam técnicas pra produzi-lo por volta de 2.500 a.C., mas a fibra era muito frágil pra aguentar o tecimento dos fios. Com o aprimoramento da mistura de genes de diversos tipos de algodoeiros, hoje é possível fazer com o algodão colorido tudo o que se pode fazer com esse tipo de fibra, com a vantagem de pular o tingimento, uma das piores etapas da produção têxtil pro meio ambiente.

Fonte: Folha do Sertão